segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O que eu queria dizer para você e não disse

Quantas coisas gostaríamos de dizer para alguém e não dizemos, por falta de oportunidade, por medo de sermos mal interpretados ou apenas por pura insegurança.

Quantas coisas que deixaram de ser ditas poderiam ter mudado o rumo da nossa vida, esclarecido maus entendidos, enfim, tudo poderia ser diferente se tivéssemos dito.

O medo de dizer o que pensamos prejudica toda forma de comunicação adulta e honesta. Com medo de dizer o que pensamos vivemos um mundo hipócrita e superficial, onde todos são muito gentis e educados, mas falsos.

Não basta apenas sairmos por aí falando, precisamos também que as pessoas nos escutem e também falem. Monólogos não levam a nada, nos fazem apenas refletir sobre o que estamos ouvindo, mas não há interação só eco, principalmente quando só falamos com nós mesmos.

Mas a vida é curta, tudo passa muito rápido, então porque perder tempo dizendo coisas. É bem mais fácil adotar as posturas e princípios que a maioria adota, Sermos diferentes ou sermos nós mesmos é muito cansativo e não temos tempo para essa bobagem. Então vamos juntos com o rebanho.

domingo, 26 de setembro de 2010

Aceitar o que não se pode mudar

Aceitar o que não pode ser mudado parece, a principio uma coisa fácil. Talvez mais fácil do que continuar lutando para mudar o imutável. Não funciona bem assim. Nunca admitimos que algo não pode ser mudado, acreditamos que com esforço e insistência conseguiremos transformar qualquer coisa.

Na minha opinião, podemos sim mudar qualquer coisa, mas apenas em nós mesmos, e isso exige coragem e disciplina. Agora, querer mudar o outro já é tarefa difícil, e se ele não quer, passa a ser  impossível e então temos que ser sábios o suficiente, para aceitar o que não pode ser mudado, e a partir daí tentar conviver com isso ou cair fora.

Essa escolha pode parecer simples, mas também não é, porque qualquer uma elas nos leva a acreditar na nossa incompetência e nos deixa frustrados e inseguros.

Talvez o melhor a fazer, seja abandonar a idéia de querer fazer as pessoas felizes e tentarmos ser felizes sem ninguém.