quarta-feira, 13 de junho de 2012

O nosso lado escuro

Existem sempre dois extremos em tudo, o segredo do equilíbrio, está em encontrarmos o caminho do meio, ouvi isso de pessoas, li em alguns livros, mas logicamente só saberemos qual é o meio, se soubermos quais são os extremos. 
Dito isso, acredito que seja necessário que conheçamos o nosso lado escuro, aquela parte de nós que tentamos esconder, ou não queremos acreditar que ela exista. Somos um misto de anjo e diabo, cheios de emoções e sentimentos conflitantes, vivemos em eterna briga para não aceitarmos o nosso lado ruim, nossos defeitos, nossas manias porque não queremos ser pessoas más. Precisamos da aceitação e do respeito dos outros para nos sentirmos bem. Será mesmo? 
Aceitar que temos um lado escuro e tentar entender o que existe nele, principalmente porque ele faz parte do que somos, seria o primeiro passo para nos auto conhecermos e buscarmos o equilíbrio em nossas vidas.
Ninguém, por exemplo, é só bom ou só mau. A maldade existe dentro de nós para que também exista a bondade, assim como existe o dia e a noite, precisamos conhecer os dois para saber qual vai prevalecer na nossa vida. Existem fatores e circunstancias que nos levam a tender mais para um lado do que para outro, tudo vai depender das nossas escolhas. 
Temos defeitos e qualidades, mas preferimos esconder nossos defeitos. Escondemos para não sermos criticados ou mesmo ridicularizados. Acredito que encarando nossos defeitos podemos até corrigi-los ou minimiza-los, mas isso só será possível se deixarmos de esconde-los de nós mesmos. 
O segredo do equilíbrio, está em encontrar o caminho do meio, está em aceitarmos o que temos de melhor e de pior e aprender a lidar com os nossos dois lados, sem medo, pois isso fatalmente nos tornará pessoas melhores, que buscam sempre aprender com seus erros e se fortalecerem com seus acertos.
 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Parem o mundo que eu quero descer

Seria tão simples, se fosse possível apenas usarmos uma borracha para apagar o que nos aborrece,  ou então,  num estilo mais moderno, deletar ou enviar para a lixeira o que nos incomoda, e fim de história.
Seria, mas não é, porque fomos educados para complicar cada vez mais a nossa existência, adicionando coisas e pessoas a ela, e criando elos e vínculos tão enraizados que fica difícil apagar ou deletar alguma coisa sem mexer com outras.
Existe um tempo para criarmos a nossa história e precisamos de um tempo para usufruir o que criamos, e é ai que tudo fica fora de controle, pois passamos a viver a história de outros personagens porque fazemos parte dela. São tantas cobranças e tantas obrigações que acabamos abrindo mão do nosso espaço e da nossa vontade, apenas para não complicar mais ainda.
Afinal, que mundo é esse e que vida é essa. Quando será que as pessoas vão entender que todos precisamos de paz e de liberdade para viver da maneira que quisermos viver, sem que isso nos torne piores ou melhores que ninguém. Onde andam o respeito, a consideração e a individualidade.
Uma vida rica é sem dúvida, uma vida com criatividade e originalidade, porque nos leva a sempre buscar algo novo,  uma vida estimulante e cheia de desafios que nos faz levantar pela manhã, cheios de energia e motivação. Não é em absoluto o que se vê hoje em dia. 
Enfrentar dificuldades faz parte do contexto, sofrer também, o que difere é a forma como enfrentamos isso, ou como lidamos com isso. Podemos nos unir a maioria que se entrega ao desespero, ou podemos simplificar as coisas, como num jogo de xadrez, ir mexendo cada peça estrategicamente, até vencermos o jogo.
Se sabemos que não vamos conseguir mudar o mundo, vamos cuidar de mudar a nossa maneira de viver nele.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Dando prioridade a vida

Estarmos vivos não é suficiente, precisamos nos sentir vivos. Isso é que vai nos dizer se nossa vida realmente valeu a pena. Para nos sentirmos vivos, nós devemos ser a nossa prioridade, e cada um deve, na pior das hipóteses, definir o que é importante para ser feliz.
Isso não acontece muito hoje em dia, não temos a oportunidade de descobrir, pois já existe um modelo estabelecido, que nos mostra o que deveríamos ter ou ser para fazer parte do grupo dos realizados e felizes. 
Pintando esse modelo, veríamos uma pessoa com uma bela família, uma boa casa, um bom carro, um bom emprego, fazendo viagens de férias, frequentando e recebendo amigos, e se preocupando com a velhice. Todos os dias seriam uma sucessão de coisas iguais para resultados iguais.
Realmente não tenho nada contra esse tipo de vida, mas acredito que a vida é muito mais do que isso, e poucos tem a coragem de seguir por caminhos diferentes escolhendo viver com mais intensidade e menos certezas, com mais liberdade e menos obrigações.
Respeito profundamente as escolhas que cada um faz, e não desmereço a vida que cada um quer levar, apenas me entristece o fato de que aqueles que não se enquadram dentro do modelo, sejam taxados de irresponsáveis, loucos, sem futuro, ou menos pior, alternativos.
Liberdade é uma necessidade de todo ser humano, mas para alguns essa liberdade pode ser negociada pela segurança e pela aceitação da sociedade. Vivemos então uma pseudo liberdade, aquela em que alegamos ser donos das nossas vidas, mas devemos satisfações a mil e um outros pseudo livres.
Livres são aqueles que nascem com espírito livre, aventureiros, apaixonados, curiosos e insaciáveis pela vida e pelo que ela tem a oferecer. São pessoas totalmente fora do contexto, mas que precisam se sentir vivos e não apenas viver.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Sem cuidado tudo definha, acaba ou morre

Cuidar é uma ação necessária e vital para termos uma vida que valha a pena viver. Precisamos cuidar de tudo que nos cerca, mas principalmente de nós mesmos, pois sem isso tudo definha, acaba ou morre. O cuidado demonstra que gostamos do que somos e do que temos e queremos preservar isso. 
Tudo na vida precisa de cuidado e atenção, um animal, uma planta, a saúde, o corpo, a mente, inclusive nossos bens materiais, como nossa casa, carro, e outros mais. Enfim o cuidado faz com que tudo sempre esteja bem. Tomar conta daquilo que gostamos não é obrigação e sim prazer pois sabemos que nos sentiremos bem com isso, e em contra partida, também seremos cuidados.
Viver num ambiente agradável nos deixa relaxados e a vontade, temos mais disposição e alegria em estar ali. Ter um corpo e uma mente bem cuidados, nos proporciona prazer. Cuidar das nossas coisas, nos assegura que elas estarão sempre a nossa disposição, quando necessário. 
Cuidar é preservar o que é importante, é da valor ao que tem realmente significado para nossa vida, pois sem esse cuidado, não importa o quanto gostemos, tudo acaba ou morre.
Fala-se muito de que "quem ama cuida", mas na realidade não precisaremos cuidar de quem amamos se cuidarmos do amor que sentimos, pois enquanto esse amor existir, o cuidado é inerente a ele.
Precisamos estar atentos, para não banalizar nossos sentimentos e deixar as coisas correrem frouxas, achando que nada vai mudar, porque sem o devido cuidado podemos perder algo que fará muita diferença em nossas vidas.
Cuidar é prevenir nossa vida contra surpresas desagradáveis e preservar nossa paz e felicidade. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sendo apenas nós mesmos

O que deveria ser fácil, acaba sendo um problema de difícil solução. Estamos sempre dizendo não a nós mesmos e somos incapazes de dizer não aos outros, por medo, insegurança, para não magoar ou ainda para não causar uma má impressão. Então preferimos lidar com a negação das nossas vontades e posições do que enfrentar a crítica ou o descaso das pessoas.
Fico imaginando se todos fossem como realmente são, sem desculpas sociais, sem concordar para não criar polemica, falando sempre o que realmente sentem e fazendo o que tem vontade de fazer. Provavelmente não haveria uma sociedade como a que existe hoje, onde reina a falsidade e o interesse pessoal, onde se tenta levar vantagem em todas as situações, passando por cima de tudo e de todos. Uma sociedade que nos obriga a vestir um personagem para sermos aceitos, e mais, um personagem que esteja de acordo com os padrões estabelecidos porque senão estamos fora do grupo.
Talvez por isso, estejamos hoje nos isolando, vivendo num mundo virtual, convivendo através de sites de relacionamento ou de comunidades onde podemos ser o que quisermos ou quem quisermos, sem contato real com ninguém.
Esse é o lado negro da humanidade, o lado que vemos todos os dias, o que não questiona apenas imita para não ser um excluído ou otário.
Pessoas com conteúdo, idealistas, preocupadas com o bem comum, que respeitam a individualidade e que tem uma maneira própria de viver, mas que aceitam a maneira que os outros vivem, estão se tornando cada vez mais escassas, mas ainda existem.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Tempo para tudo

Tudo na vida acaba esbarrando no tempo, pois precisamos de tempo para tudo. Até para não fazer nada, precisamos de tempo disponível. O tempo que temos não é negociável, se perdemos tempo com algo mais do que o necessário, ele não pode ser compensado.
Estou usando meu tempo, para escrever sobre minhas reflexões a respeito dele, e de como dependemos da nossa sabedoria para administra-lo.
Se prestarmos atenção, vamos perceber o quanto somos escravizados pelo tempo, mas não há como escapar, pois tudo gira em torno dele.
Saber administrar o tempo significa que possivelmente, nossa vida será mais tranquila e fluirá mais facilmente, apesar de que as vezes somos obrigados a lutar contra ele. A linha da vida é exatamente o tempo que temos do dia em que nascemos até o dia em que morremos, assim sendo precisamos aproveitar cada segundo.
Na minha opinião, o tempo é o bem mais valioso que podemos ter. Ele é o palco, o cenário e o publico, da grande obra que é a vida. Se escolhermos usar mal o nosso tempo, acredito que não teremos nada de produtivo, apenas estaremos perdendo momentos preciosos.
Em contra partida, é por causa dele que conseguimos superar ou conquistar, muitas coisas em nossas vidas. Quando aprendemos dar tempo ao tempo, ou esperar o tempo certo ele se torna nosso aliado.
É tempo de refletir sobre como estamos usando o nosso tempo. Não vamos desperdiça-lo com coisas que não nos acrescente nada, ou com pessoas que não valham a pena.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Perdidos num mundo de incertezas

O amanhã nos preocupa e nos deixa tensos hoje, porque lamentamos o que deixamos de fazer ou fizemos ontem. Isso não é uma regra, mas é uma constante na nossas vidas. Podemos ter feito coisas boas ou conquistado algo desejado ontem, mas amanhã é outro dia, então comemoramos hoje o que passou, e criamos expectativas pelo que virá.
Experimentamos durante nossa existência, milhares de sentimentos conflitantes e precisamos aprender a lidar com eles, mas o mais difícil é o sentimento de perda, pois acredito que a maioria de nós não consegue aceitar que perdeu algo ou alguém. Nos apegamos demais a coisas e a pessoas e imaginamos que nossa vida só terá sentido com elas.
Vivemos num mundo de incertezas onde tudo pode acontecer, mas não fomos preparados para aceitar a nossa fragilidade e impotência diante dos acontecimentos imprevisíveis. Buscamos segurança e certezas, mas elas também são frágeis e apenas amenizam os nossos dias por algum tempo.
Saber que apenas podemos viver um dia de cada vez e não deixando para depois o que podemos fazer agora. Saber que precisamos de muito pouco para viver bem. Saber que a única coisa que não perdemos na vida é o conhecimento adquirido com ela. Saber usar esse conhecimento para melhorar nossa qualidade de vida, nossa alta estima e nossa confiança, são condições que irão diminuir consideravelmente nossas incertezas e irão nos preparar para enfrentar os imprevistos nos ajudando a superar as nossas perdas.
Por pior que esteja nossa vida, sabemos que depois de uma noite escura amanhece o dia. Um novo dia cheio de incertezas, mas também de possibilidades, tudo é uma questão de ponto de vista e de atitude.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Esta na hora de acordar

Acordar para o dia, para a vida, para a alegria, para a convivência humana e pacífica. Estamos mais para humanoídes do que para seres humanos de verdade. Quando digo seres humanos estou me referindo a pessoas com sensibilidade, dignidade, calor, paixão, respeito pelo outro e preocupação com o destino da humanidade.
Será que caímos nesse planeta para apenas "comer o pão que o diabo amassou"? Será que não temos o direito de ter uma vida no mínimo agradável? Afinal o que está acontecendo com o mundo de maneira geral?
Quanto mais evoluímos em conhecimento e tecnologia, mais nos afastamos da nossa humanidade e mais complicada se torna a nossa vida, e menos tempo temos para ela, pois estamos sendo exigidos além das nossas possibilidades para conseguir um lugar no mundo.
No que mais se fala e nos é mostrado, graças a globalização, gira em torno da guerra, da fome, das doenças, terrorismo, torturas, tragédias ecológicas e econômicas, interesses escusos, roubalheira, falsidade, escândalos sexuais, e por aí vai.
Acredito que caímos direto no inferno, ou melhor, não devemos temer o inferno, pois não deve ser pior do que o mundo no qual estamos vivendo.
Sou uma otimista por natureza, e ainda acredito que depende apenas de cada um de nós reverter essa situação. Sei que não podemos mudar o mundo sozinhos, mas podemos tentar mudar o tipo de vida que levamos e isso implica em mudar valores e conceitos. Posso estar pregando no deserto, mas pelo menos estou tentando levar minhas idéias, talvez utópicas, até outras pessoas que quem sabe, também concordem comigo e tentem mudar suas vidas.
Penso que existe um número enorme de pessoas insatisfeitas e infelizes, mas sem coragem ou vontade de mudar, que precisam apenas de um empurrão. Quem sabe se uns empurrassem os outros, no bom sentido, coisas boas poderiam começar a acontecer.
Precisamos ouvir menos sobre os problemas da humanidade e falar sobre as possíveis soluções para eles.

sábado, 24 de março de 2012

Marcha da Maconha

Considerar a marcha da maconha como apologia ao uso de da droga, é o mesmo que entender que a propaganda de bebida alcóolica, também é uma apologia ao uso do álcool, ou ainda a recente decisão do Congresso, em permitir o uso de bebida alcóolica nos estádios durante a Copa do Mundo, também seria um estimulo ao uso. A única diferença é que uma droga é liberada e a outra não, mas ambas são drogas.
Embora estejam sendo amplamente discutidos e cientificamente comprovados, os benefícios da canabis para alguns problemas de saúde, o preconceito e a má informação, ainda causam muita controvérsia sobre o assunto.
Os mais preocupados com esse assunto são os traficantes, seus sustentados e seus patrocinados, porque, eles sim tem com que se preocupar, afinal de onde vão tirar o seu sustento, como vão financiar o crime e como vão bancar os corruptos.
Todos sabemos que o uso da maconha é comum, e sabemos também que o fato de liberar seu uso apenas facilitará a vida do usuário, que já existe e que sempre vai existir.
Ignorar os benefícios da canabis é o mesmo que ignorar os malefícios do tabaco e do álcool.
Um alcoólatra é digno de dó e tratado como uma pessoa doente, mas a opção de beber e de se tornar dependente foi dele, mas própria sociedade encontra desculpas para essa dependência. Já o usuário de maconha, seja para fins medicinais ou uso recreativo é definitivamente visto como marginal e um perigo para a sociedade.
Se tivermos em mente que até mesmo um analgésico pode causar dependência, podemos concluir que não há como controlar as escolhas individuais, mas podemos sim, informar, esclarecer e orientar de forma honesta e séria, isenta de preconceitos e discriminação.









domingo, 18 de março de 2012

A matemática do relacionamento

Considerando que a matemática é uma ciência exata, como relaciona-la aos relacionamentos interpessoais. É tão simples como um mais um são dois.
Uma relação funcional é aquela que todas as partes envolvidas sentem-se satisfeitas, felizes até, e porque não, realizadas emocionalmente. É aquela na qual as partes somam suas individualidades e dividem resultados entre si, multiplicando as chances de compartilhar as suas vidas de maneira equilibrada, sem que nenhuma delas se sinta inferior, ou menos importante. Não há alguém que mande ou alguém que obedeça, existe apenas a vontade de ambos onde deve prevalecer o que for melhor. Numa relação desse nível só será subtraído, o que for desnecessário para ambos ou para a própria relação.
Tudo seria perfeito se conseguíssemos rever alguns conceitos como, sentimento de propriedade, disputa de poder, insegurança e medo. Cabe ressaltar também, o conceito enraizado de que devemos desconfiar de todos e de tudo, esse conceito é que nos leva a não demonstrar quem realmente somos e a não acreditar que as pessoas são como são. Hoje todos vivemos papeis sociais para sermos aceitos e para não ficarmos vulneráveis diante dos outros, pois isso seria sinal de fraqueza.
Quando iremos aprender que tudo seria mais gostoso e fácil se fossemos honestos com os outros e principalmente com nós mesmos. Porque criar desvios para chegar a um lugar, se o caminho mais fácil é uma reta entre dois pontos. Fazer círculos atrasa a chegada ao objetivo final.
Compreendo que não é fácil modificar um comportamento que perdura há muito tempo, mas não entendo que não achemos importante tentar fazer diferente, se sabemos que o modelo que vigora nos relacionamento está mais do que desacreditado e não faz bem a ninguém.
O mundo está mudando, a vida não é mais a mesma de décadas passadas, o velho sistema de relacionamentos está em plena decadência, basicamente porque são superficiais e servem só de fachada para a sociedade, que também está totalmente caótica.
Vamos aplicar uma nova fórmula e quem sabe teremos pessoas mais autenticas, sinceras e felizes.

sábado, 17 de março de 2012

Uma questão de escolha

Viver cada dia ou morrer cada dia é uma questão de escolha. É verdade que começamos a morrer a partir do dia que nascemos, o que pode fazer diferença é o foco que damos a isso. 
Podemos passar a vida com medo da morte e focarmos apenas o futuro, reunindo nossas energias para que tenhamos uma velhice tranquila, que tenhamos condições e recursos para quando ficarmos doentes, e para isso nos privamos de muitas coisas no presente. Ficamos orgulhosos de nós mesmos por estarmos sendo previdentes e passamos a nos sentir mais seguros para aguardar o dia final de nossas vidas.
Embora esse tipo de preocupação seja legítimo, não podemos apenas viver pensando que vamos morrer, pois não sabemos quando isso vai realmente acontecer. Com esse tipo de foco, não conseguimos curtir o presente, não temos coragem de arriscar, de mergulhar de cabeça em qualquer tipo de aventura, de jogar tudo para o alto e apenas aproveitar o que a vida nos oferece todos os dias. 
Os jovens, na sua maioria, são irresponsáveis e inconsequentes, mas de uma forma saudável e positiva, estão abertos para a vida. Na idade adulta, somos obrigados a ter responsabilidade e a assumir compromissos para dar uma direção a nossa vida. Na meia idade, começamos a nos sentir velhos e inadequados para certas coisas, e vamos limitando nosso horizonte de possibilidades por causa da idade. É isso que a sociedade ensina e espera de nós, tudo muito previsível, tudo já predeterminado, e fugir disso nos leva à condição de loucos, diferentes ou até irresponsáveis.
Na minha opinião, viver cada dia sem a preocupação de se enquadrar em cada etapa, mas estar afinado com a nossa vontade de nos sentirmos vivos, é o que nos dá a energia necessária para superar qualquer obstáculo, resolver problemas e conquistar coisas, pois o que interessa é o momento presente. 
Se não vivermos com paixão, tesão e alegria hoje, não saberemos o que é viver assim amanhã e muito menos num futuro próximo ou distante.
Não importa o sexo, a cor, a religião ou a idade, ninguém é obrigado a seguir regras, podemos simplesmente ignorar essas regras limitantes, que tornam a vida morna e tediosa.
Escolher viver cada dia procurando fazer escolhas que nos façam felizes, encarando as decepções como aprendizado e o sofrimento como um fator de fortalecimento, sem medo de partir em busca dos nossos sonhos, sem pensar na morte ou na idade ou ainda no tempo que já passou e nada fizemos. Viver cada dia é isso, o que não fizemos foi ontem, o que estamos fazendo é hoje e a partir daí é que construímos o nosso amanhã. 
  

quarta-feira, 7 de março de 2012

Em cima do muro

Muro significa textualmente algo que divide duas partes ou espaços. Em cima de um muro podemos visualizar os dois lados separados por ele. De cima de um muro podemos ter uma visão geral do que existe nesses dois lados, mas apenas podemos ver, sem participar dos acontecimentos ou aproveitar o que qualquer um desses lados possa nos oferecer. Somos meros observadores passivos, sem voz e sem vontade.
Subir em um muro pode ser necessário para decidirmos para que lado gostaríamos de ir, ou qual deles nos interessa mais, pois em cima dele, estamos sozinhos e podemos pensar ou escolher sem interferência de terceiros, e sem distrações que nos tiram o foco daquilo que realmente nos interessa.
O maior problema do muro é que ele pode nos dar uma sensação de tranquilidade e confiança por acharmos que nada pode nos atingir, nada pode mudar enquanto permanecermos ali. Não precisamos decidir nada, escolher nada ou tomar alguma atitude. Podemos ficar indefinidamente em cima dele amortecidos e insensíveis a vida. Podemos adiar escolhas ou decisões difíceis e ficar olhando para o horizonte seja de que lado for, sem sofrimento mas também sem alegrias, deixando a vida passar.
Escolhas e decisões fazem parte do fato de estarmos vivos. Somos obrigados a fazer escolhas ou decidir sobre alguma coisa praticamente durante as vinte quatro horas do dia. Podem ser coisas rotineiras e banais, ou coisas importantes e decisivas que mudarão o curso da nossa vida. Podem ser certas ou erradas, isso não importa, o que vale é o poder que temos de escolher e decidir obedecendo a nossa vontade, para o nosso bem estar e prazer.
Nada nos obriga a sofrer ou optar pela infelicidade, o medo de viver é que faz com que isso aconteça. O sofrimento ou infelicidade estarão presentes em nossa vida em algumas ocasiões, talvez até para que saibamos dar valor aos bons momentos, mas só depende de nós e da nossa atitude o quanto esse sofrer ou ser infeliz vai pesar e durar.
Atitudes corajosas e ousadas nos tiram de cima de qualquer muro, nos dão forças para pular não importa de que lado seja, desde que mergulhemos de cabeça nas possibilidades que a vida oferece a quem acredita em si mesmo e luta pelo que quer.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

reflexão sobre possibilidades

Durante a vida nos deparamos com inúmeras possibilidades que poderão ou não afetar o nosso futuro. Deveríamos estar sempre atentos a elas, pois podem significar a diferença entre uma vida sem grandes emoções ou uma vida vibrante.
A medida que amadurecemos e assumimos responsabilidades, praticamente deixamos de perceber outras possibilidades que nos tornariam mais leves e menos preocupados com o nosso futuro e viveríamos mais o presente. Infelizmente não nos permitimos arriscar por não termos coragem de encarar o nosso lado criança, nosso lado lúdico, ou seja, encarar a parte divertida da vida, a parte que recarrega as nossas baterias para enfrentar a rotina monótona e desgastante do dia a dia. Fomos ensinados que adultos devem ser sérios e responsáveis, mas ser inconsequente ou divertido dentro das nossas possibilidades faz parte da alegria de estar vivo.
Quantas vezes temos a possibilidade de fazer algo diferente e divertido, mas deixamos de lado por acharmos que não seria adequado, ou para resguardar nossa imagem de pessoas maduras e politicamente corretas.
Se temos um sonho ou desejo a muito tempo adormecido e surge a possibilidade de talvez conseguirmos realiza-lo, costumamos questionar se vale a pena, ou se já não seria mais importante porque nossa vida tomou outro rumo.
Enfim, venho refletindo sobre as possibilidades que a vida nos oferece e que deixamos passar porque viver tem que ser difícil, chato, monótono e complicado, esse é o modelo que nos foi passado. Acredito que viver pode ser intrigante, desafiante e alegre se soubermos aproveitar as pequenas coisas e dar valor às possibilidades de pequenas mudanças na nossa maneira de ser, sentir e pensar.
O futuro não existirá se não vivermos no presente, então esperar que as coisas aconteçam um dia é bem diferente de começar a fazer acontecer agora.
A única verdade absoluta é que vamos morrer, apenas não sabemos quando, portanto se esperarmos muito para curtir a vida, pode ser que não tenhamos tempo suficiente ou a disposição necessária.


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Respeitar a individualidade e aceitar as diferenças


Não adianta querer mudar um mundo onde todos somos donos da verdade, onde o certo é aquilo que achamos ser o certo. Embora eu não seja adepta do certo e errado, vivo num mundo onde esses dois conceitos são a base de tudo.
Mas o que é certo para uns pode ser errado para outros, tudo depende do ambiente em que vivemos e da cultura na qual fomos criados. Nascemos livres e teoricamente com livre arbítrio, ou seja, o direito de decidir aquilo que é melhor para nós ou ainda, aquilo que queremos ser ou fazer, embora a realidade seja bem outra, ainda acredito que somos os donos do nosso destino se assim o quisermos.
Ser livre implica em aceitar que todos somos livres e nossas vontades e escolhas tem que ser respeitadas ou aceitas. Não pertencemos a ninguém e ninguém é propriedade nossa. Queremos ser aceitos, portanto precisamos aprender a aceitar o outro, respeitando a sua individualidade.
Uma convivência harmoniosa é baseada em não ultrapassarmos o limite, a nossa liberdade vai até onde começa a liberdade do outro. Fazer concessões conscientes faz parte das relações onde ambas as partes estão dispostas a abrir mão de alguma coisa para o bem comum.
Temos o direito de opinar e a obrigação de ouvir opiniões, mas não temos o direito de querer que nossas opiniões sejam incontestavelmente aceitas.
A falta de respeito pela individualidade e pelas diferenças dos indivíduos é talvez a maior causa de conflitos, que nos colocam uns contra os outros desestabilizando a humanidade.
Somos ótimos em criticar e querer mudar os outros, mas somos péssimos para aceitar criticas ou permitir que alguém tente nos mudar. Devemos ter em mente que somente a vida nos faz mudar, aprendemos com nossos erros e com nossos acertos, ou não. Podemos seguir exemplos ou ouvir a experiência de outros, mas só mudamos realmente se houver interesse ou se quisermos mudar.
Muitos caminhos podem nos levar ao mesmo lugar, então nada melhor do que respeitarmos o caminho que cada um escolheu para chegar lá.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Desistir também exige coragem

Estamos acostumados a associar desistência ao fracasso, ou seja, entendemos que quando desistimos de alguma coisa significa que não tivemos capacidade para ir enfrente, mas isso não é uma verdade absoluta.
Desistir requer coragem e resignação, pois devemos aceitar o que não nos serve mais, ou mesmo não nos interessa mais, e partir em busca de algo novo. Quantas vezes continuamos insistindo em algo que sabemos que não dará certo, apenas para não ter que desistir.
Criamos laços e nos apegamos a coisas que fatalmente um dia não terão mais utilidade ou importância, e relutamos em abrir mão ou desistir deles por medo de ficarmos sem nada ou sozinhos. Uma gaveta cheia de coisas inúteis não tem lugar para coisas novas, que possam ter mais utilidade, teimamos em não nos desfazer de coisas velhas e assim nos privamos de conhecer coisas novas, esse é apenas um exemplo.
Precisamos abrir espaço em nossas vidas, desistindo de tudo que não tem mais valor, utilidade ou afinidade com a nossa maneira de ser ou pensar, viver com o necessário nos torna leves e abertos a outras experiências e até quem sabe nos sintamos mais realizados com isso.
Desistir de algo ou alguma coisa é um ato de coragem, que as vezes pode significar um tiro no escuro, porque não sabemos o que virá pela frente, mas certamente estaremos muito mais dispostos. A novidade excita e apavora ao mesmo tempo.
Necessariamente, não quero dizer que todos devemos desistir de tudo, existem pessoas ou momentos, que de alguma forma, nos levam a ter que desistir. O ato de desistir tem que ser consciente e racional, tudo foi tentado e nada deu certo, então partimos para outra.
O maior obstáculo para realmente desistirmos é a esperança. Esperança de que as coisas vão mudar, melhorar ou dar certo, e assim, ficamos esperando sem coragem de tentar diferente. Até para esperança existe um limite, não devemos usa-la como desculpa.
Existe apenas uma coisa da qual não devemos desistir, que é desistir de viver.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Não era essa a vida que eu queria

Um belo dia, acordamos, olhamos ao nosso redor e pura e simplesmente achamos que não era essa a vida que queríamos. Não importa o motivo, apenas nos sentimos assim, insatisfeitos com tudo. Nossa vida pode até ser boa, mas para nós não é o suficiente, queremos mais ou queremos outra coisa, pois a insatisfação é inerente ao ser humano. Podemos ser insatisfeitos acomodados ou insatisfeitos revoltados, mas sempre seremos insatisfeitos.
Todos temos algo que nos incomoda e que nos atrapalha, algo que eu chamo de "se". Quantas vezes imaginamos que "se" fossemos mais ricos, mais magos, mais altos, mais espertos e assim vai mais um milhão de "se", nossa vida seria diferente. Tendemos a ignorar o que temos e a valorizar o que somos, precisamos sempre daquilo que não temos, e então culpamos a vida que levamos ou as escolhas que fazemos.
No aspecto positivo, o fato de sermos insatisfeitos natos, nos leva sempre a querer melhorar ou buscar coisas novas e por isso não estamos mais vivendo na idade da pedra, por isso o homem evoluiu. No aspecto geral a insatisfação tem mais a ver com o nosso lugar na sociedade ou comunidade, tem a ver com a nossa imagem e a imagem que fazem de nós.
Seria hipocrisia da minha parte, achar que é errado nos sentirmos insatisfeitos, apenas questiono a maneira com que lidamos com isso. Ninguém, e nada é perfeito nesse mundo, mas a maneira com que isso nos afeta é que determina o quanto seremos infelizes.
Negociar com a nossa vida, abrindo mão de algumas coisas e conquistando outras é o meu segredo para driblar a minha insatisfação, dessa maneira consigo equilibrar a vida. Não existe nada mais importante do que a nossa paz e a nossa tranquilidade.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Coisas que eu sei e as que eu acredito.

Assim como eu, todos nós somos bombardeados com uma enorme quantidade de informação diariamente, e acabamos aprendendo a criar filtros para que possamos controlar aquilo que realmente nos interessa ou é importante, mas mesmo assim, as vezes não sabemos no que acreditar ou como fazer ou ainda como agir.
Novas descobertas ou novas teorias nos fazem mudar nossa maneira de viver, partindo do pressuposto que estaríamos melhorando a nossa qualidade de vida. Na verdade, ficamos meio perdidos pois nada é verdadeiramente certo.
Acredito que viver simplesmente, está ficando muito complicado, existem regras demais, limites demais, cobranças demais e menos direitos. Conceitos de certo e errado que estão fazendo nossas cabeças virarem de cima para baixo, pois temos que reformular tudo aquilo que acreditávamos, para vivermos de acordo com o que agora é o correto.
Acredito que estamos vivendo num mundo sem noção, onde os interesses de alguns se sobrepõe aos interesses da maioria, seja pela força ou pelo convencimento daqueles menos esclarecidos que acreditam, ou precisam acreditar em alguma coisa para viver.
O que eu sei, é que para viver basta estarmos vivos, não existe um motivo para isso. Existe dentro de nós uma necessidade de darmos algum sentido as nossas vidas, justificar a nossa estada no planeta e acreditar que existe alguma coisa depois da morte, mas isso é apenas uma forma de valorizarmos o fato de sermos humanos, diferentes dos animais ou vegetais.
O que eu sei, é que precisamos cuidar para que o mundo não acabe enquanto estivermos vivos, essa sim é a nossa missão, tentar recuperar a saúde da natureza, tentar acabar com a briga pelo poder que destrói os mais pobres e mais fracos.
Eu acredito que estou fazendo a minha parte, cuidando para que o pedacinho do mundo em que eu vivo seja um pouco melhor, mas sei que sou apenas uma gota de água no oceano.
O que eu sei, é que apenas uma gota de água pode fazer um copo transbordar.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Você, sua televisão e seu controle remoto. O resto é resto.

O único controle que temos sobre nossas vidas hoje é o controle remoto da televisão. Tudo só pode ser conversado, feito ou resolvido depois do jornal e antes de começar a novela, mas se tiver jogo de futebol fica tudo para outro dia.
Apesar da televisão ser um veículo de comunicação ela interfere diretamente na comunicação entre os indivíduos, pois nos habituamos a ficar sentados em frente a tela da televisão, olhando para ela e as vezes nem estamos prestando atenção. Ela nos entorpece e nos desliga da nossa dura realidade e nos oferece uma vida de faz de conta, onde participamos como espectadores passivos de tudo que nos é mostrado. Ela determina tendências e manipula conceitos e valores, mas não conseguimos ficar sem ela. A televisão também é um veículo de informação dinâmico, em tempo real, mas muito superficial e talvez por isso ninguém perde mais tempo se aprofundando para compreender o real sentido do que acontece nas nossas vidas. Hoje o assunto é um, e antes de esgotarmos esse assunto ele é substituído por outro amanhã, assim seguimos dia a dia, apenas vendo e ouvindo, mudos e apáticos.
No aspecto entretenimento, ela é democrática porque oferece a qualquer indivíduo independente de sua classe social, nível cultural ou financeiro o mesmo tipo de programação que é escolhida de acordo com a preferência de cada um.
Não estou querendo dizer que a televisão é ruim ou prejudicial, ao contrário ela é necessária num mundo que, como já mencionei varias vezes, vivemos atropelados pelo tempo. Necessária para relaxarmos do dia corrido, nos informarmos rapidamente sobre os acontecimentos ou ainda reunirmos a família ou amigos para assistir um bom filme. O que acontece é que estamos de maneira geral, fazendo mau uso dela quando nos alienamos e fugimos da nossa realidade, quando nos sentimos poderosos com o controle remoto nas nossas mãos.
Vamos pensar mais um pouco, digerir as coisas devagar e dar mais atenção ao que realmente importa. Não dá para passar a vida só mudando de canal quando o assunto não interessa. Vamos sim, nos distrair e relaxar, mas vamos continuar dando atenção as pessoas normais com seus problemas normais, que não são importantes para uma edição extra no noticiário, mas são muito importantes para quem está passando por eles.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Tentar fazer a felicidade dos outros pode acabar com a sua felicidade

Nunca devemos dar mais atenção a felicidade dos outros ignorando a nossa própria felicidade, pois cedo ou tarde nos sentiremos infelizes, porque o egoísmo inerente ao ser humano não permite que exista uma via de duas mãos, ou seja, quem recebe carinho, atenção e consideração nunca imagina que quem está dando esse carinho, essa atenção e consideração também precisa disso.
Existem pessoas que tem mais capacidade de dar do que receber, se sentem bem assim, mas precisam receber também ou a capacidade de dar se esgota. Imaginem uma planta que dá frutos, se não cuidarmos dela, inevitavelmente ela secará e morrerá. Assim somos nós, por mais disponíveis que estejamos para dar, por mais que nos sintamos bem e viver assim, existirá um momento em nossas vidas que necessariamente precisaremos receber para nos sentirmos queridos e amados.
Infelizmente, a maioria das pessoas que recebem não tem disposição ou vontade de dar, sempre estão precisando de mais e nem percebem que a fonte que os nutre pode estar secando. Se demonstramos nossa necessidade de atenção podemos causar surpresa e desagrado.
Num mundo ideal, todos estariam preocupados em ser felizes e assim dividir essa felicidade com seus semelhantes, nem mais nem menos.
Hoje ainda prevalece a teoria de que devemos sempre estar em busca de algo ou alguém que nos faça feliz, embora essa felicidade seja temporária, pois logo estaremos querendo mais ou outra coisa.
Acredito que a felicidade existe e é pessoal e intransferível, podemos apenas dividi-la com quem quisermos, mas não podemos fazer alguém realmente feliz, apenas podemos amenizar sua infelicidade por um tempo determinado. Devemos incentivar as pessoas a buscar sua própria felicidade sem que ela dependa de algo ou alguém, como já disse, pois a felicidade é um estado de espírito, é sentir-se bem consigo mesmo, é estar em paz.
Quando encontramos nossa própria felicidade sem depender de outros, perdemos o medo de sermos infelizes.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

De volta ao dia a dia

Fim de festa, vamos esquecer a ressaca e começar tudo de novo, vamos aproveitar o que aprendemos errando e vamos errar para aprender mais.
Quem sabe possamos dar um pouco mais de atenção a nós mesmos, melhorando a nossa qualidade de vida e cuidando com o nosso corpo e da nossa mente.
Quem sabe podemos resolver alguns conflitos e tirar duvidas de coisas que nos incomodam, deixar as mágoas irem embora, perdoar tudo que necessite perdão e dar novo significado a palavra amor.
Um ano que se inicia, na realidade não muda nada, mas nos dá um desejo de recomeçar, uma sensação de que temos uma nova chance de mudar alguma coisa, nos dá um novo fôlego que apesar de ser simbólico acaba sendo estimulante.
A vida é o nosso bem mais precioso, e o tempo é nosso inimigo implacável, se não soubermos administrar isso nada vale a pena, é importante viver cada minuto com a disposição de quem aprecia estar vivo. O simples fato de respirar profundamente ou apreciar a natureza, entre outras pequenas coisas que fazem parte do nosso dia, fazem tão bem não custam nada e estão disponíveis sempre que precisamos.
Simplificar a vida é uma maneira de conseguirmos mais tempo para viver. Quanto mais leve a bagagem menos cansativa é a viajem ou a mudança.
Sou uma eterna otimista que acredita na evolução do ser humano, apesar de vermos todos os dias cenas de degradação da humanidade, não me permito perder a minha fé. Acredito que esse novo ano será mais um passo para o despertar da consciência de todos ou de apenas mais um, mesmo que seja apenas mais um, já é algo para comemorarmos.