domingo, 30 de outubro de 2011

A difícil hora de decidir

Quando nos deparamos com o momento de decidir alguma coisa, nosso comportamento será proporcional ao grau de importância da decisão que iremos tomar e o quanto ela vai afetar a nossa vida. Decisões simples e que não implicam em termos que desistir de algo, ou escolher entre duas situações igualmente importantes, não nos causam nenhum tipo de angustia ou sofrimento, são aquelas decisões corriqueiras que acompanham o nosso dia a dia. Embora mesmo sendo pequenas e de pouca relevância o fato de termos que decidir sempre causa no mínimo alguma ansiedade.
Já decisões que envolvem mudanças radicais, ou escolhas importantes onde temos que abrir mão de sonhos ou optar pelo incerto, pois o que estamos vivendo e conhecemos não nos faz mais felizes, essas sim, trazem uma carga de sofrimento e desgaste que nos obriga a buscar toda nossa força e a nossa fé para agir, ou tomar a decisão que normalmente adiamos até que as coisas fiquem insustentáveis.
Temos o hábito de protelar decisões difíceis acreditando que algo pode mudar ou que nós podemos nos adaptar à situação que estamos vivendo, mas sabemos que isso não vai acontecer e nos vemos contra a parede e temos que enfim decidir.
Mesmo para aqueles que as mudanças fazem parte de suas vidas, aqueles poucos corajosos e desprendidos que gostam de arriscar, a hora de decidir sempre causa algum impacto e nos desequilibra pois saímos da esfera da segurança e conforto, para algo novo e desconhecido.
Mas escolher e decidir é fundamental para a nossa busca por uma vida melhor e para nossa felicidade. Pessoas acomodadas não vivem, apenas sobrevivem e por isso é importante não termos medo decidir por mudanças desde que elas nos levem a algo melhor para nós.
Algum sofrimento ou tristeza podem acompanhar nossas decisões, mas se essas decisões forem conscientes podemos vislumbrar a luz no fim do túnel, e renovar nossa esperança por algo melhor apesar da dor ou sofrimento que inicialmente irão nos acompanhar.
Se decidir é difícil, pior ainda é saber a hora de decidir. Não podemos nem devemos deixar que coisas aconteçam em nossas vidas porque na hora certa não tomamos a decisão certa, ou presumivelmente certa.
"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer" e me permito acrescentar que quem quer também faz acontecer.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quando tudo está contra nós

Ainda bem que a esperança é a ultima que morre porque sempre nos apegamos a ela em momentos difíceis. Ainda bem que existe a paciência porque precisamos dela para apoiar a esperança quando tudo está contra nós. Na realidade, mesmo nas circunstâncias mais adversas devemos acreditar que tudo vai se resolver e tudo vai ficar bem.
Quando tudo está contra nós o que mais ouvimos é tenha esperança, tenha paciência, tudo vai melhorar, mas não funciona, pelo menos enquanto não fazemos algo a respeito daquilo que nos incomoda ficamos desesperançados, impacientes e não acreditamos que as coisas possam melhorar.
Na minha opinião não existe o "tudo contra nós", existe a nossa incapacidade de resolver ou mudar o que está nos incomodando ou prejudicando. Em situações assim devemos assumir a responsabilidade de tomar atitudes e decisões que podem ser difíceis e até mal vistas, mas que nos ajudarão a resolver ou no mínimo minimizar o problema.
Sempre fui a favor da harmonia e do bem comum, mas as vezes precisamos brigar e lutar pelo nosso espaço e pensar no nosso bem estar antes de pensar no bem estar dos outros. Como podemos viver em harmonia com o mundo se não estamos em harmonia com nós mesmos.
Costumo pensar que somos responsáveis de um modo ou de outro por nosso destino e por tudo que nos acontece, traçamos o nosso destino com as atitudes ou decisões que tomamos durante a nossa vida e ninguém além de nós é responsável pelas consequências das atitudes ou decisões tomadas.
Concordo que minha postura pode ser considerada muito radical e que na prática as coisas não são tão simples assim, realmente não são, porque sempre existem fatores envolvidos que não dependem única e exclusivamente da nossa vontade, e que nada podemos fazer a respeito, mas também acredito que podemos pelo menos tentar mudar ou reverter o que nos aflige, agindo de alguma forma, fazendo alguma coisa para mudar o estado das coisas, mesmo que isso sirva apenas para nos tirar do estado de paralisia ou conformismo.
Que tal pensarmos que nós estamos contra todos, seria uma visão diferente e teríamos disposição para defender nossa posição e impor a nossa vontade. Tudo é uma questão de ponto de vista dependendo dele podemos ser vitimas ou carrascos, podemos perder ou ganhar.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Problemas e soluções

Se não temos problemas não precisamos de soluções e se não temos soluções não temos problemas, temos fatos desagradáveis que temos que enfrentar, aceitar e superar.
Acredito que durante a nossa estada aqui na terra, todos passaremos por coisas desagradáveis e teremos que enfrentar problemas, a diferença está em como lidamos com isso. Podemos maldizer a vida e culpar tudo e todos ou podemos aprender, aceitar e superar seguindo em frente com a nossa vida.
Assim, na minha opinião, eu defino os derrotados e os vencedores.
Viver é uma luta constante em busca da felicidade, da paz e do equilíbrio, condições que farão nossa vida mais agradável e mais fácil. Se temos problemas vamos buscar a melhor solução dentro de nós, vamos pensar e vamos resolver da maneira que pudermos. Se coisas ruins nos acontecem, vamos enfrentar e tentar aprender com elas. A intensidade do nosso sofrimento vai depender na nossa capacidade de assumir a responsabilidade por estarmos sofrendo.
Transferir essa responsabilidade para alguém ou alguma coisa é o mesmo que dizer que não somos donos da nossa vida e totalmente incapazes de decidir o que é melhor para nós.
Somos capazes de pensar e fazer escolhas, podemos ocasionalmente, fazer escolhas erradas ou não pensar com clareza, mas quando tentamos manter o equilíbrio entre o racional e o emocional superamos o problema ou aceitamos o sofrimento como um aprendizado para nos tornarmos mais fortes.
Viver é um desafio que pode ser estimulante quando encaramos com coragem todos os obstáculos e nos empenhamos em supera-los. O mais importante é acreditar na nossa capacidade de superação e assumir a responsabilidade pelos nossos atos e pelas nossas escolhas.
Ninguém nasce sábio, nos tornamos sábios quando aprendemos com nossos erros e acertos.








sábado, 8 de outubro de 2011

Perguntas sem respostas

Sempre que eu me pergunto alguma coisa, não tenho certeza da resposta. É muito fácil responder a perguntas de terceiros, mas quando se trata de respondermos a nós mesmos ficamos enrolando e criando desculpas para não enfrentar, às vezes, uma resposta que não queremos ouvir.
Desenvolvemos durante nossa existência, uma incrível capacidade de ignorar aquilo que não queremos ver, nos auto enganamos e auto sabotarmos, para evitar um confronto com o nosso verdadeiro "eu".
Todos nós temos nosso lado escuro e queremos mante-lo assim, pois para nós é mais fácil passar uma imagem, do que mostrar todas as nossas facetas de personalidade. Somos covardes e temos medo de não sermos aceitos do jeito que somos e assim vamos vivendo, ignorando a resposta à pergunta mais importante: "quem sou eu"?
Temos um nome que nos identifica, temos uma profissão, um estado civil, mas isso não diz quem somos realmente, mostra apenas o lado que nos inclui nesse ou naquele grupo dentro da sociedade. Somos capazes de violentar a nossa vontade ou a nossa opinião, apenas para sermos aceitos em um determinado grupo, isso é muito triste porque estamos abrindo mão da nossa identidade como seres humanos.
Eu me pergunto quase que diariamente, quem sou eu de verdade. Sei que não sou aquela pessoa gentil e educada que sabe se comportar adequadamente em qualquer lugar ou situação, muitas vezes finjo para não magoar pessoas ou desagradar grupos. Será que isso é necessário ou nos faz bem? Não sei, essa é uma pergunta que ainda tento responder com honestidade para mim mesma. Cada vez que penso nisso, me sinto como um fantoche manipulado sem vontade própria e aí vem aquela desculpa: "precisamos ceder para conviver".
Será que precisamos mesmo? Será que somos tão horríveis quando somos nós mesmos? Porque na maioria da vezes dizemos sim quando queremos dizer não?
Continuo querendo saber quem sou eu, continuo procurando respostas dentro de mim, quero ser honesta comigo mesma. Continuo querendo deixar de usar máscaras ou assumir personagens e só posso acrescentar que é muito difícil, quando se vive em sociedade, pois ela praticamente nos obriga a esse tipo de comportamento.
Quem sabe um dia eu consiga e aí tenho certeza de que serei mais livre e feliz.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fazer diferente para fazer diferença

O mundo está precisando de pessoas que acreditem na necessidade de estar sempre inovando, fazendo diferente, criando, acrescentando algo de bom e construtivo para si mesmo e para os outros. As velhas fórmulas de vida já estão decadentes, precisamos descobrir novas fórmulas para tornar a nossa vida mais leve e mais fácil. Estamos habituados a dar mais valor as coisas grandes e complicadas do que as pequenas coisas e as coisas simples.
São exatamente as pequenas coisas, os detalhes, que nos levam as coisas grandes. Não adianta querer abraçar o mundo se não estamos preparados para isso. Devemos ir devagar, um gole de cada vez, observando tudo para aprendermos mais. Entender o que significa viver é o primeiro passo, pois se nossa vida não tem um sentido ou uma direção ficaremos dando voltas sem sair do lugar. Vamos encontrar um sentido para nossas vidas, e fazer diferente para tentar melhorar o caos existente no mundo atual.
Não sei o que poderíamos fazer, mas acho que precisamos fazer alguma coisa, contribuir de alguma forma para um mundo melhor, mais humano, mais honesto, mais acolhedor. Com tanta tecnologia, tanta informação e com a velocidade que as coisas acontecem hoje, ficamos sem tempo de parar para pensar, vivemos aos solavancos correndo para chegar não sei aonde e não sei porque.
O mundo está precisando de uma pausa para reflexão, para uma reavaliação do que realmente importa, para descobrir algo que faça diferença e torne a vida melhor.
O mundo está precisando de pessoas dispostas a mudar o mundo, para salvar a humanidade.
Não podemos deixar que interesses de minorias prevaleçam sobre o interesse comum. Se existem poderosos é porque existem subjugados que permitem que alguém tenha o poder.
Como disse no início, vamos inovar, vamos ser criativos, vamos tentar recomeçar o mundo, cada um fazendo apenas a sua parte visando o todo. Acho que seria um primeiro passo para estabelecermos novas fórmulas que dêem sentido as nossas vidas.