segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Projetos de fim de ano

É sempre assim, tudo que não conseguimos fazer ou adiamos nas nossas vidas, prometemos para nós mesmos que no ano que vem tudo vai ser diferente. Nossa fé e nossa esperança se fortalecem nos últimos dias do ano, como se pudéssemos zerar tudo depois da meia-noite do dia 31 de dezembro e por um passe de mágica a partir do dia 01 do ano seguinte tudo seria possível.
Honestamente, acho que nada muda e nada mudará se não fizermos as escolhas certas, independente do dia, do mês ou do ano. Deveríamos comemorar todo dia novo, e não ficar esperando o ano terminar para fazer novos projetos ou mudanças na nossa vida. Acredito que sempre estamos precisando de algum motivo para mudar, algo que nos empurre, que nos motive por isso atribuímos ao ano que estar por vir a oportunidade de fazer alguma coisa que não fizemos até agora e que precisamos fazer.
Outra data que usamos como motivadora é a do nosso aniversário, costumamos prometer ou projetar algo para quando tivermos tal idade, por exemplo, quando eu fizer 30 anos farei isso ou terei aquilo, enfim, datas são ótimos atenuantes para os nossos fracassos, porque empurram para frente o que não queremos resolver hoje.
Não acredito que a humanidade tenha muito que comemorar, devíamos sim era ampliar a nossa consciência global e tentarmos ser mais humanos e solidários. Não acredito também em datas marcadas para estarmos felizes e cheios de energia. Acredito que a busca pela felicidade e a energia de uma vida harmônica, independem de data e sim devem ser constantes no nosso dia a dia.
Outra questão é: o que temos para comemorar no fim de ano? Observem que não importa se seu ano foi bom ou ruim, você terá que comemorar como todo mundo, isso é cultural, é imposto, é o que todo mundo faz. São investidos recursos que poderiam ser muito melhor aproveitados para o bem comum, em fogos, festas, enfeites e gastos com energia que está cada vez mais cara, para iluminar árvores gigantescas, prédios e praças.
Por que não conseguimos fazer diferente, inovar usar a data para algo que contribua de forma positiva para aqueles mais necessitados? Sei que é pura utopia, mas realmente eu não consigo comemorar a passagem de ano e ficar feliz sabendo de tudo o que está ocorrendo no mundo hoje.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Saúde, amor e dinheiro

Resumindo seria tudo o que precisaríamos para nos consideramos felizes, mas a realidade não é bem assim, porque vivemos em uma sociedade materialista e consumista que considera o ter mais importante do que o ser. Ser amado, ser saudável não é tão importante como ter dinheiro.
O pensamento dominante é de que quando temos dinheiro podemos conseguir todo o resto, mas o dinheiro não compra tudo, ele pode até ajudar em determinadas situações mas não substitui ou resolve a falta de saúde ou a falta de amor.
Todo fim de ano é muito comum desejarmos aos outros muita saúde, muito amor e muito dinheiro porque basicamente é o que todos queremos, mas infelizmente não administramos direito a importância desses itens em nossas vidas.
De maneira geral, ninguém se preocupa com a saúde, enquanto não fica doente. Ninguém se preocupa com o amor até se apaixonar, mas todos se preocupam com a falta de dinheiro pois dependemos dele para viver bem, a diferença está na prioridade que damos a ele.
Para ter dinheiro precisamos ter saúde para trabalhar e amor por aquilo que fazemos, essa é a formula correta para se alcançar a felicidade com tranquilidade. Querer sempre apenas ganhar mais dinheiro, prejudica nossa saúde e interfere nas nossas relações pessoais, mas se usamos nossa paixão naquilo que fazemos e cuidamos da nossa saúde com certeza teremos um retorno financeiro suficiente para ter uma vida equilibrada e alegre.
Os exemplos estão aí para quem quiser ver. Pessoas muito ricas nem sempre são pessoas felizes e normalmente não são pessoas saudáveis, muito menos tranquilas.
Para que ter mais do que os outros, basta termos o suficiente para suprir nossas necessidades e nos proporcionar uma vida boa. Viver não é uma competição para ver quem tem ou pode mais, viver é uma diversão, é uma brincadeira que todos devem participar sem a necessidade de provar nada a ninguém, nem ser mais ou ser menos do que o outro.
Estamos quase terminando mais um ano e provavelmente estaremos desejando aos nossos amigos, entes queridos ou a toda humanidade muita saúde, amor e dinheiro.
Eu desejo a todos muita saúde, amor, paz e tranquilidade, pois com certeza conseguiremos garantir nosso sustento e até um pouco mais quem sabe, para realizarmos algum sonho mais oneroso. O importante é viver com dinheiro e não pelo dinheiro.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Precisamos do caos para encontrar a ordem

Quando nos encontramos no meio do caos, quando tudo é desordem, quando as coisas vão se atropelando e perdemos o controle da nossa vida é justamente quando descobrimos que temos que fazer alguma coisa a respeito e decidimos reformular e dar ordem a ela.
O caos é um bem necessário para se dar valor a ordem , pois merecemos viver bem, estar bem e nos sentirmos bem e isso só acontece quando criamos para nós mesmos uma vida agradável e confortável.
Tempo é fundamental num mundo em que tudo acontece muito rápido e para isso precisamos aprender a administrar esse tempo, para termos o nosso tempo, onde podemos curtir as coisas que gostamos, podemos relaxar e fugir da correria, dos problemas e das atribulações diárias.
Nada muito organizado, nem totalmente bagunçado apenas o meio termo disso, sem paranóia de tudo em seu lugar, e também sem o descuido da bagunça generalizada.
Os mais experientes ou mais sábios acreditam que o equilíbrio é saudável, então podemos resolver o caos da nossa vida com uma bagunça organizada ou com uma ordem bagunçada, mas nada radical demais.
Administrar nosso tempo de maneira que tenhamos mais tempo para não fazer nada, apenas apreciar o fato de estarmos vivos, assim com certeza estaremos renovados para um novo dia e para novos desafios.
O mais importante é percebemos que precisamos estar em constante transformação, cada etapa da nossa vida tem que ser vivida com intensidade até que se esgote e passemos para outra etapa, é isso que nos faz mais sábios, que nos faz dar valor ao que tem valor e deixar ir o que não é importante, procurando sempre por aquilo que nos torna mais felizes e tranquilos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um dia de cão

Sabe aquele dia em que você acorda, o céu está azul, a temperatura amena e ainda por cima você tem vontade de sair logo da cama, porque tudo indica que o dia será maravilhoso. Pois é, aí é que tudo fica complicado, porque se algo der errado seu dia já era.

O que eu quero dizer com isso é o limite de tolerância hoje está proximo de zero, a vida está passando rápido demais, as coisas estão acontecendo rápido demais e os momentos de paz vão embora rápido demais por isso não temos tempo a perder e qualquer contrariedade é perda de tempo, qualquer imprevisto atropela todos os nossos planos e temos que redefinir o rumo, perdendo mais do nosso precioso tempo.

Esse tempo a que me refiro, é o tempo para nós mesmos, para desacelerarmos da correria do dia a dia, para relaxar e respirar com calma, curtir o silencio e olhar para o nada. Hoje mais que nunca precisamos disso para recarregar as nossas baterias e enfrentar mais um dia louco que se aproxima, mas esse tempo está cada vez mais curto e vivemos hoje sempre no limite da exaustão.

Será que vale a pena? Eu me pergunto, mas só o tempo poderá responder.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Precisamos saber recuar para poder vencer

Quando travamos uma batalha muito intensa ou durante muito tempo, precisamos saber recuar ou dar um tempo para recuperarmos nossas forças. Saber a hora de recuar é tão importante quanto lutar por aquilo que estamos lutando.
Quando recuamos, poupamos energia e podemos ter uma visão mais objetiva da situação descobrindo novas alternativas que poderão nos levar à vitória.
Recuar não é desistir nem fugir, é se recompor e se reorganizar para aumentar as possibilidades de um desfecho favorável.
A vida é uma constante batalha, e nos envolvemos tanto que por vezes perdemos a noção ou o controle do que está acontecendo, não conseguimos enxergar com clareza o nosso objetivo final, ficamos exaustos e descrentes de que somos capazes de conseguir o que queremos. É muito comum travarmos várias batalhas ao mesmo tempo e nesse caso o desgaste é ainda maior.
Quando esse descontrole acontece é hora de recuar, analisar a situação e decidir por outro tipo de abordagem ou tática que fatalmente nos levarão a um final favorável. Quando saímos do meio dos acontecimentos acalmamos nossa mente e damos trégua ao nosso corpo.
Paciência e persistência são atitudes fundamentais para conseguirmos o resultado desejado. Com elas conseguimos superar os obstáculos, uma a um, de uma forma consistente.
Hoje as pessoas estão se tornando cada vez mais impacientes, intolerantes e imediatistas, ou seja, se não conseguem rapidamente o que desejam, desistem e partem para outra coisa. Falta consistência na suas vidas, quase tudo é descartável.
Generalizando, hoje praticamente tudo é descartável, tudo dura muito pouco tempo, tudo é muito superficial e sem conteúdo, tudo é muito comercial, tudo é muito igual.
Precisamos recuar e observar atentamente para onde estamos indo, o que de produtivo estamos acrescentando à nossa vida, de que forma estamos contribuindo, se é que estamos contribuindo, afinal estamos lutando para que, ou porque.
Estamos passando pela vida sem realmente viver. Minha batalha pessoal é redescobrir o sentido da vida e sentir a vida, buscando no meu dia a dia, coisas que me façam sentir que estou viva e não apenas sobrevivendo. Estou buscando o prazer, a alegria e o desprendimento que existiam dentro de mim, quando eu era criança.
Hoje estou recuando, abandonando minhas batalhas diárias, para me dedicar a minha batalha pessoal de recuperar a minha essência, cuidar da minha criança interior e ficar de bem com a vida, que é o meu bem maior.

domingo, 6 de novembro de 2011

Liberdade não é escolha, liberdade é conquista

Existe a liberdade objetiva, que nos garante o direito do livre arbítrio, o direito de ir e vir e de decidir sobre nossas convicções, sejam elas de ordem política, religiosa, sexual ou qualquer outra que envolva nosso lugar na sociedade. Existe a liberdade subjetiva, que é uma necessidade daqueles que querem ser livres, intimamente falando, aqueles que não querem vínculos ou apego, que limitem ou prejudiquem, a disponibilidade de se fazer o que quiser quando quiser.
A liberdade subjetiva precisa ser conquistada, porque para sermos livres nesse sentido precisamos ser também independentes, ou seja, não depender de ninguém e não ter ninguém que dependa de nós. Será que esse tipo de liberdade é possível? Possível pode ser, mas talvez seja viável apenas para um mínimo de pessoas.
Estamos sempre alardeando que queremos ser livres, mas somos incapazes de romper com os elos que nos mantém presos, então nos contentamos com uma liberdade condicional onde somos livres mas com restrições. Nos enganamos achando que podemos fazer o que quisermos mas não fazemos por esse ou aquele motivo, que são pretextos para encobrir o fato de não sermos realmente livres.
Devíamos questionar o conceito de liberdade, e questionar se nós realmente precisamos nos sentir livres.
Precisamos sim é rever o tipo de vida que a sociedade atual nos impõe, e o preço que ela nos cobra para sermos aceitos. Vivemos mais para impressionar ou agradar os outros do que para satisfazermos as nossas reais necessidades.
A verdadeira liberdade é poder pensar e agir de acordo com a nossa vontade, poder escolher o que nos dá mais prazer sem nos preocuparmos com críticas ou aprovação de quem quer que seja. É não precisar provar nada a ninguém, é sermos quem realmente somos em qualquer situação.
Para sermos livres precisamos de coragem, precisamos saber dizer não quando necessário e dizer sim mesmo quando a maioria diz não. Para sermos livres precisamos acreditar na nossa capacidade de sermos felizes sem precisar de ninguém ou de nada para que isso aconteça.
Enfim, a verdadeira liberdade só será conquistada se formos honestos com nossas convicções, nossos desejos e nossos sonhos, independente de qualquer outra coisa.


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Os ciclos da vida ou a roda da fortuna

Sete anos de vacas gordas e sete anos de vacas magras, uma parábola que nos adverte para os ciclos de nossas vidas, assim como a famosa carta do Tarot, a roda da fortuna, também nos avisa que teremos altos e baixos por toda nossa existência.
Misticismo, religião, filosofia ou sabedoria popular, não importa. O que importa é que todos nós passamos por bons e maus momentos na vida e se soubermos aproveitar o que os bons momentos nos oferecem, quando chegarem os maus poderemos suavizar seus efeitos ou estarmos preparados para eles.
Quando tudo vai bem não cogitamos a possibilidade de algo dar errado e não nos preparamos para isso. Quando tudo vai mal, não acreditamos que as coisas possam melhorar porque ficamos presos a lamentações, e pensamos que tudo poderia ser diferente se tivessemos feito alguma coisa para nos prepararmos.
Prestar atenção a nossa vida e o rumo que ela toma é a única maneira de minimizarmos os efeitos dos ciclos pelos quais temos que passar. O equilíbrio, ou caminho do meio como dizem alguns, tem que ser a nossa meta para vivermos em paz e em harmonia com o universo.
Aprender com a nossa experiência fará com que os ciclos da vida sejam menos traumáticos, pois eles se repetem até que saibamos lidar com eles, se repetem com uma roupagem diferente mas no âmago tratam da mesma lição de vida que deveríamos ter aprendido e não aprendemos.
Mal comparando e apenas como exemplo:
Para colher temos que plantar, mas não adianta apenas plantar se não cuidamos para que tenhamos frutos e ainda existe um tempo certo para se plantar e para se colher. O que eu quero dizer é que não devemos atropelar a nossa natureza e sim cuidarmos bem e atentamente de nós mesmos, nos momentos bons e nos momentos ruins, só assim estaremos fortalecidos para viver intensamente tudo que a vida nos oferece de bom e resistir e lutar nos momentos ruins.

domingo, 30 de outubro de 2011

A difícil hora de decidir

Quando nos deparamos com o momento de decidir alguma coisa, nosso comportamento será proporcional ao grau de importância da decisão que iremos tomar e o quanto ela vai afetar a nossa vida. Decisões simples e que não implicam em termos que desistir de algo, ou escolher entre duas situações igualmente importantes, não nos causam nenhum tipo de angustia ou sofrimento, são aquelas decisões corriqueiras que acompanham o nosso dia a dia. Embora mesmo sendo pequenas e de pouca relevância o fato de termos que decidir sempre causa no mínimo alguma ansiedade.
Já decisões que envolvem mudanças radicais, ou escolhas importantes onde temos que abrir mão de sonhos ou optar pelo incerto, pois o que estamos vivendo e conhecemos não nos faz mais felizes, essas sim, trazem uma carga de sofrimento e desgaste que nos obriga a buscar toda nossa força e a nossa fé para agir, ou tomar a decisão que normalmente adiamos até que as coisas fiquem insustentáveis.
Temos o hábito de protelar decisões difíceis acreditando que algo pode mudar ou que nós podemos nos adaptar à situação que estamos vivendo, mas sabemos que isso não vai acontecer e nos vemos contra a parede e temos que enfim decidir.
Mesmo para aqueles que as mudanças fazem parte de suas vidas, aqueles poucos corajosos e desprendidos que gostam de arriscar, a hora de decidir sempre causa algum impacto e nos desequilibra pois saímos da esfera da segurança e conforto, para algo novo e desconhecido.
Mas escolher e decidir é fundamental para a nossa busca por uma vida melhor e para nossa felicidade. Pessoas acomodadas não vivem, apenas sobrevivem e por isso é importante não termos medo decidir por mudanças desde que elas nos levem a algo melhor para nós.
Algum sofrimento ou tristeza podem acompanhar nossas decisões, mas se essas decisões forem conscientes podemos vislumbrar a luz no fim do túnel, e renovar nossa esperança por algo melhor apesar da dor ou sofrimento que inicialmente irão nos acompanhar.
Se decidir é difícil, pior ainda é saber a hora de decidir. Não podemos nem devemos deixar que coisas aconteçam em nossas vidas porque na hora certa não tomamos a decisão certa, ou presumivelmente certa.
"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer" e me permito acrescentar que quem quer também faz acontecer.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quando tudo está contra nós

Ainda bem que a esperança é a ultima que morre porque sempre nos apegamos a ela em momentos difíceis. Ainda bem que existe a paciência porque precisamos dela para apoiar a esperança quando tudo está contra nós. Na realidade, mesmo nas circunstâncias mais adversas devemos acreditar que tudo vai se resolver e tudo vai ficar bem.
Quando tudo está contra nós o que mais ouvimos é tenha esperança, tenha paciência, tudo vai melhorar, mas não funciona, pelo menos enquanto não fazemos algo a respeito daquilo que nos incomoda ficamos desesperançados, impacientes e não acreditamos que as coisas possam melhorar.
Na minha opinião não existe o "tudo contra nós", existe a nossa incapacidade de resolver ou mudar o que está nos incomodando ou prejudicando. Em situações assim devemos assumir a responsabilidade de tomar atitudes e decisões que podem ser difíceis e até mal vistas, mas que nos ajudarão a resolver ou no mínimo minimizar o problema.
Sempre fui a favor da harmonia e do bem comum, mas as vezes precisamos brigar e lutar pelo nosso espaço e pensar no nosso bem estar antes de pensar no bem estar dos outros. Como podemos viver em harmonia com o mundo se não estamos em harmonia com nós mesmos.
Costumo pensar que somos responsáveis de um modo ou de outro por nosso destino e por tudo que nos acontece, traçamos o nosso destino com as atitudes ou decisões que tomamos durante a nossa vida e ninguém além de nós é responsável pelas consequências das atitudes ou decisões tomadas.
Concordo que minha postura pode ser considerada muito radical e que na prática as coisas não são tão simples assim, realmente não são, porque sempre existem fatores envolvidos que não dependem única e exclusivamente da nossa vontade, e que nada podemos fazer a respeito, mas também acredito que podemos pelo menos tentar mudar ou reverter o que nos aflige, agindo de alguma forma, fazendo alguma coisa para mudar o estado das coisas, mesmo que isso sirva apenas para nos tirar do estado de paralisia ou conformismo.
Que tal pensarmos que nós estamos contra todos, seria uma visão diferente e teríamos disposição para defender nossa posição e impor a nossa vontade. Tudo é uma questão de ponto de vista dependendo dele podemos ser vitimas ou carrascos, podemos perder ou ganhar.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Problemas e soluções

Se não temos problemas não precisamos de soluções e se não temos soluções não temos problemas, temos fatos desagradáveis que temos que enfrentar, aceitar e superar.
Acredito que durante a nossa estada aqui na terra, todos passaremos por coisas desagradáveis e teremos que enfrentar problemas, a diferença está em como lidamos com isso. Podemos maldizer a vida e culpar tudo e todos ou podemos aprender, aceitar e superar seguindo em frente com a nossa vida.
Assim, na minha opinião, eu defino os derrotados e os vencedores.
Viver é uma luta constante em busca da felicidade, da paz e do equilíbrio, condições que farão nossa vida mais agradável e mais fácil. Se temos problemas vamos buscar a melhor solução dentro de nós, vamos pensar e vamos resolver da maneira que pudermos. Se coisas ruins nos acontecem, vamos enfrentar e tentar aprender com elas. A intensidade do nosso sofrimento vai depender na nossa capacidade de assumir a responsabilidade por estarmos sofrendo.
Transferir essa responsabilidade para alguém ou alguma coisa é o mesmo que dizer que não somos donos da nossa vida e totalmente incapazes de decidir o que é melhor para nós.
Somos capazes de pensar e fazer escolhas, podemos ocasionalmente, fazer escolhas erradas ou não pensar com clareza, mas quando tentamos manter o equilíbrio entre o racional e o emocional superamos o problema ou aceitamos o sofrimento como um aprendizado para nos tornarmos mais fortes.
Viver é um desafio que pode ser estimulante quando encaramos com coragem todos os obstáculos e nos empenhamos em supera-los. O mais importante é acreditar na nossa capacidade de superação e assumir a responsabilidade pelos nossos atos e pelas nossas escolhas.
Ninguém nasce sábio, nos tornamos sábios quando aprendemos com nossos erros e acertos.








sábado, 8 de outubro de 2011

Perguntas sem respostas

Sempre que eu me pergunto alguma coisa, não tenho certeza da resposta. É muito fácil responder a perguntas de terceiros, mas quando se trata de respondermos a nós mesmos ficamos enrolando e criando desculpas para não enfrentar, às vezes, uma resposta que não queremos ouvir.
Desenvolvemos durante nossa existência, uma incrível capacidade de ignorar aquilo que não queremos ver, nos auto enganamos e auto sabotarmos, para evitar um confronto com o nosso verdadeiro "eu".
Todos nós temos nosso lado escuro e queremos mante-lo assim, pois para nós é mais fácil passar uma imagem, do que mostrar todas as nossas facetas de personalidade. Somos covardes e temos medo de não sermos aceitos do jeito que somos e assim vamos vivendo, ignorando a resposta à pergunta mais importante: "quem sou eu"?
Temos um nome que nos identifica, temos uma profissão, um estado civil, mas isso não diz quem somos realmente, mostra apenas o lado que nos inclui nesse ou naquele grupo dentro da sociedade. Somos capazes de violentar a nossa vontade ou a nossa opinião, apenas para sermos aceitos em um determinado grupo, isso é muito triste porque estamos abrindo mão da nossa identidade como seres humanos.
Eu me pergunto quase que diariamente, quem sou eu de verdade. Sei que não sou aquela pessoa gentil e educada que sabe se comportar adequadamente em qualquer lugar ou situação, muitas vezes finjo para não magoar pessoas ou desagradar grupos. Será que isso é necessário ou nos faz bem? Não sei, essa é uma pergunta que ainda tento responder com honestidade para mim mesma. Cada vez que penso nisso, me sinto como um fantoche manipulado sem vontade própria e aí vem aquela desculpa: "precisamos ceder para conviver".
Será que precisamos mesmo? Será que somos tão horríveis quando somos nós mesmos? Porque na maioria da vezes dizemos sim quando queremos dizer não?
Continuo querendo saber quem sou eu, continuo procurando respostas dentro de mim, quero ser honesta comigo mesma. Continuo querendo deixar de usar máscaras ou assumir personagens e só posso acrescentar que é muito difícil, quando se vive em sociedade, pois ela praticamente nos obriga a esse tipo de comportamento.
Quem sabe um dia eu consiga e aí tenho certeza de que serei mais livre e feliz.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fazer diferente para fazer diferença

O mundo está precisando de pessoas que acreditem na necessidade de estar sempre inovando, fazendo diferente, criando, acrescentando algo de bom e construtivo para si mesmo e para os outros. As velhas fórmulas de vida já estão decadentes, precisamos descobrir novas fórmulas para tornar a nossa vida mais leve e mais fácil. Estamos habituados a dar mais valor as coisas grandes e complicadas do que as pequenas coisas e as coisas simples.
São exatamente as pequenas coisas, os detalhes, que nos levam as coisas grandes. Não adianta querer abraçar o mundo se não estamos preparados para isso. Devemos ir devagar, um gole de cada vez, observando tudo para aprendermos mais. Entender o que significa viver é o primeiro passo, pois se nossa vida não tem um sentido ou uma direção ficaremos dando voltas sem sair do lugar. Vamos encontrar um sentido para nossas vidas, e fazer diferente para tentar melhorar o caos existente no mundo atual.
Não sei o que poderíamos fazer, mas acho que precisamos fazer alguma coisa, contribuir de alguma forma para um mundo melhor, mais humano, mais honesto, mais acolhedor. Com tanta tecnologia, tanta informação e com a velocidade que as coisas acontecem hoje, ficamos sem tempo de parar para pensar, vivemos aos solavancos correndo para chegar não sei aonde e não sei porque.
O mundo está precisando de uma pausa para reflexão, para uma reavaliação do que realmente importa, para descobrir algo que faça diferença e torne a vida melhor.
O mundo está precisando de pessoas dispostas a mudar o mundo, para salvar a humanidade.
Não podemos deixar que interesses de minorias prevaleçam sobre o interesse comum. Se existem poderosos é porque existem subjugados que permitem que alguém tenha o poder.
Como disse no início, vamos inovar, vamos ser criativos, vamos tentar recomeçar o mundo, cada um fazendo apenas a sua parte visando o todo. Acho que seria um primeiro passo para estabelecermos novas fórmulas que dêem sentido as nossas vidas.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Violando regras

Antes de tudo, deixo claro que não me refiro infringir leis ou descumprir regulamentações que estabelecem a ordem social e o bem comum.
Falo das regras impostas pela sociedade que impedem o indivíduo de ser ele mesmo sob pena de não ser aceito no meio social em que vive.
Não existe nada mais tentador do que desobedecer ou violar regras, aliás na minha opinião elas foram criadas justamente para serem desobedecidas. Foram criadas para obrigar pessoas a serem ou agirem de acordo com o que, alguém igual a elas, achou que era melhor. Existem regras diferentes para situações iguais. Como devemos agir em uma determinada cultura é o oposto para outra cultura e ainda existem exceções para cada regra. Também elas são mutantes, ou seja, o que hoje é regra amanhã pode deixar de ser, tudo depende de como a sociedade vai evoluindo.
Exemplos não faltam, para citar apenas alguns: fumar já foi elegante e charmoso, mulheres separadas eram mal vistas nos meios sociais, casamento entre pessoas do mesmo sexo, nem pensar.
Acho que está na hora de revermos essa regulamentação da vida, porque viver por si só já é complicado.
Que tal menos regras e mais atitude, mais exemplos, mais liberdade e mais criatividade.
Que tal deixarmos de enquadrar e rotular as pessoas e aceita-las como são.
Quem somos nós para determinar o que é certo ou errado, socialmente falando.
Violar regras não quer dizer não ter educação, não ter respeito, não ter consideração, mas sim ter tudo isso sendo você mesmo, autentico e não mais um, igual a tantos iguais.
A vida requer leveza, naturalidade, alegria e liberdade.
Sejamos crianças que não tem censura nem medo de não estar de acordo com o ambiente. Elas apenas se divertem, não invejam, não criticam, não discriminam.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A busca pelo Poder

Sempre invejamos os poderosos, na triste ilusão de que ter poder é ter tudo da vida, é ser tudo na vida, é dominar, mandar, controlar, é decidir. Esquecemos, no entanto, que o poder exige responsabilidades e tem um preço muito alto. Quem tem poder, pode usa-lo para o bem ou para o mal. Mas esse tipo de poder não é eterno, existirão muitos querendo usurpa-lo, porque ele nos faz sentir importantes diante dos outros.
Não quero chamar de poderosos, os líderes, mestres ou mesmo pessoas comuns, interessados no bem comum, pois eles não tem necessidade de se sentirem poderosos, seu poder é sua força interior, seu poder vem de dentro não pode ser destruído ou roubado.
Os pseudos poderosos precisam de seguidores, admiradores ou bajuladores pois sem isso não existe o poder. Se não se tem a quem se impor, literalmente o poderoso deixa de existir.
Imaginem que o dinheiro, combustível dos pseudos poderosos, perdesse seu valor. Teríamos poderosos passando fome, pois ninguém trocaria, por exemplo, comida por papel. Claro que isso é uma demonstração fantasiosa, mas não impossível, de que bens materiais que hoje valem muito, amanhã podem não servir nem como moeda de troca, do tipo escambo, pois não teriam a menor utilidade.
O verdadeiro poder existe dentro de nós, é nosso, e devemos alimenta-lo com conhecimento, sabedoria e amor. Esse poder é que nos fará sobreviver a qualquer situação.
O verdadeiro poder não precisa provar nada para ninguém, só para si mesmo. Não precisa ser alardeado pois ele se basta, e esse poder começa com a fé em nós mesmos, independente do mundo lá fora.
Quem acredita em si mesmo, tem o poder de querer e conseguir realizar seus sonhos e planos não importa quanto tempo demore nem quanta energia seja gasta, pois o poder interior é infinito.
Vamos acreditar no nosso poder, vamos usa-lo com amor e respeito pelo ser humano. Vamos usa-lo não para sermos melhores do que ninguém, mas para sermos apenas diferentes. Vamos usar essa diferença para contribuir para um mundo melhor.
Basta uma gota d'água para transbordar um copo cheio. Por mais humilde ou insignificante que você se considere, pense que você pode simplesmente ser essa gota d'água que faltava para transbordar o copo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quando somos atropelados pela vida

Nunca pensamos na possibilidade de levarmos uma rasteira da vida e nunca nos preparamos para essa possibilidade, por isso, enquanto tudo está bem nos esquecemos de garantir que continue, esquecemos de agradecer a nossa vida equilibrada e tranquila, nos esquecemos de continuar investindo para melhora-la.
Nada deve ficar estagnado em nossas vidas, o comodismo nos deixa sem vontade de agir e fatalmente quando não há ação a vida reage para nos tirar da inércia, e tira sempre de uma forma surpreendente.
Faz parte da lei do universo, tudo deve sempre estar em movimento micro ou macro movimentos, mas nunca parada. Existem inúmeras teorias, que não vou citar agora, mas que nos demonstram que se não há evolução, seja em que sentido for, há extinção.
Nosso egocentrismo nos leva a olhar apenas para aquilo que nos diz respeito ou nos interessa, o que nos cerca fica em segundo plano e é geralmente daí que vem a rasteira que nos derruba e nos tira do nosso castelo que construímos para nos proteger do sofrimento, da dor, da responsabilidade com as outras pessoas e com a natureza.
Valorizar apenas a nós mesmos e a nossa vontade nos deixa frágeis quando nosso castelo desmorona, pois perdemos a capacidade de interagir com um mundo que não é apenas o nosso mundinho egoísta e mesquinho. Existem pessoas que devem ser valorizadas e existem vontades diferentes das nossas e existe um consenso que deve prevalecer para que possamos viver e conviver nessa vida.
Hoje grande parte de nós está trancado no seu castelo, incapaz de querer dividir ou somar alguma coisa em suas vidas.
Vamos nos preparar para a destruição desse castelo, vamos abrir suas janelas para a vida e as vidas que existem além dele, vamos evoluir e contribuir para que todos e não apenas nós possamos ter uma vida tranquila, feliz onde o interesse da maioria prevaleça sobre o interesse do indivíduo.
Com certeza nos sentiremos mais ricos como pessoas e mais orgulhosos de sermos quem somos.

domingo, 18 de setembro de 2011

Crises e crescimento

Entramos em desespero quando ouvimos a palavra crise, sempre esperamos algo muito ruim ou situações que estão fora de nosso controle. Mas na origem da palavra, que vem do grego, ela significa crescimento. Se observarmos, são exatamente em períodos de crises que somos desafiados a ser criativos buscando soluções, e assim aprendemos e crescemos.
Crises acontecem em todos os âmbitos de nossas vidas, somos quase que literalmente atropelados por elas, então o que fazer em momentos assim.
Primeiramente, o aspecto positivos da crise é que ela nos tira da inércia, nos obriga a buscar alternativas ou soluções, despertando nosso lado mais criativo e original. Mas como em tudo existem dois lados, alguns usam seus momentos de crise para culpar a tudo e a todos, entram em depressão, ou simplesmente esperam apaticamente que as coisas se resolvam, esses são os covardes ou fracassados.
Nenhum momento de crise é fácil, mas para aqueles que tem coragem de enfrentar é um aprendizado e tanto para o resto da vida.
Encarar um momento de crise de frente, procurando soluções alternativas ou paliativas, nos torna vacinados contra ela, e numa próxima agiremos antes que ela se instale.
Superar crises, sejam elas em qualquer setor de nossas vidas também exige paciência pois os resultados raramente são imediatos. Aprendemos então a ser pacientes e observadores, aumentamos nossa concentração nos fatos e desfechos enriquecendo nossa experiência de vida.
Crises não tem solução elas são apenas superadas e essa superação nos prepara para outras que virão.
Hoje o mundo está em crise, e isso fez com que vários organismos internacionais sem unissem com o objetivo de resolver ou minimizar a crise.
Em um nível pessoal, podemos recorrer a amigos ou pessoas que confiamos para obter apoio na nossa batalha, mas apenas nós mesmos teremos condições de superar qualquer crise que estejamos passando.
Não vamos temer ou lamentar os momentos de crise em nossas vidas, vamos usá-los para como na definição original da palavra, crescer.


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Minha vida em dois capítulos


Acho que encontrei uma forma de registrar e demonstrar o que seria minha filosofia de vida.

Vou contar uma história, onde eu sou o personagem principal:

Sempre fui uma pessoa difícil de conviver porque sou muito exigente e radical. Isso desde que me entendo por gente.

Sempre planejei minha vida e corri atrás das coisas que queria, até conseguir. Às vezes ganhei e às vezes perdi, mas nada me faz desistir de continuar lutando pelo que eu quero, mesmo que seja lutar pelo impossível, porque o impossível para mim não existe, só existe mudança de rota para atingir meus objetivos.

Não me considero uma pessoa incompreendida, porque não preciso que ninguém me aceite ou concorde comigo, mas se alguém não me aceita então é melhor esquecer que eu existo. É melhor se afastar e me deixar viver a minha vida.

Capitulo I

Essa história começa quando eu já tinha terminado definitivamente uma etapa importante da minha vida, que envolveu um casamento e filhos e estabilidade financeira, foi uma etapa que teve começo e fim bem definidos e bem vividos, onde fui muito feliz e conquistei tudo que havia planejado

Havia chegado a hora então de sair em busca de outros sonhos.

Faz parte de mim, a vontade de dividir e somar, isso quer dizer, eu preciso dividir a minha felicidade e preciso sempre estar somando alguma coisa à minha vida, mas até então eu nunca tinha encontrado uma pessoa que tivesse o e perfil e as qualidades que eu queria, por isso passei algum tempo procurando, apesar de duvidar que existisse tal pessoa.

Um dia sem mais nem menos, caiu no meu colo alguém que parecia ser a pessoa certa.

Um cara inteligente, com a mente aberta, desencanado, curioso e com vontade de fazer diferença nessa vida, e como eu, queria também sair da mesmice e mediocridade em que a maioria das pessoas vivem. Queria como eu inventar uma vida que ninguém vivia ou tinha coragem de viver.

Alguém que era ele mesmo, sem máscaras e sem medo, com quem eu podia ser eu mesma sem máscaras e sem medo.

Vivíamos no meu da sociedade, mas tínhamos um mundo particular e impenetrável, que só nós dois dividíamos.

Tudo era permitido desde que houvesse verdade e cumplicidade. Não nos completávamos, éramos pessoas livres e independentes cada um com sua vida, mas partilhávamos nossas vidas para trocar, acrescentar ou crescer.

Estava meio que implícito que um dia cada um poderia seguir seu próprio caminho, sem problemas, era só um de nós dois resolver seguir sua própria vida sozinho, por achar que não fazia mais sentido continuarmos a nossa história.

Isso porque, uma história assim, quando não pode continuar por algum motivo, tem que acabar definitivamente, pois todo o sentido dela deixou de existir quando deixou de ser algo diferente.

Uma história assim, não dá para levar com a barriga, é ou não é, não existe meio termo.

Continuar sob condições tira todo o sentido da coisa diferente, vira o comum, o sem sentido, o vazio.

Com certeza, o carinho, a amizade, a vontade de ver o outro bem, continua existindo, mas a convivência tem que acabar porque perdeu o sentido.

Na primeira historia da minha vida, quando nossos objetivos, vontades e sonhos deixaram de ser iguais, ela chegou ao fim de uma maneira franca e honesta, ou seja, se não pode mais continuar como era é melhor cada um seguir sua vida.

Continuando...

Nada como a verdade, para que tudo se resolva de uma maneira simples.

Por causa do meu espírito guerreiro, talvez tenha tentado continuar uma coisa que já tinha acabado. E tentei, porque não houve uma comunicação clara de que ela tinha acabado vários fatores impediram de que eu percebesse que tinha chegado ao fim. As coisas foram acontecendo, os mal entendidos foram detonando tudo.

Aquilo que seria diferente, de repente, nunca havia existido para nós dois, mas apenas para mim.

Tudo que eu esperava e considerava como especial nessa relação aberta existiu apenas para mim.

Então descobri que aquela pessoa que caiu no meu colo era apenas uma pessoa como todas as outras que eu já conheci e que nunca me entenderam.

Infelizmente, não existe a menor possibilidade de se mudar o começo de alguma coisa, mas felizmente podemos mudar o fim.

Meu único objetivo agora é o de mudar o fim da nossa historia, ela vai ter que acabar da forma mais simples possível, como deveria ter sido.

Como eu já disse, o que nós vivemos foi inteiro e não vai funcionar só uma parte.


Capitulo II


Essa história vai começar, assim que eu terminar outra etapa importante da minha vida, que envolveu um relacionamento louco, em um momento louco e que foi muito excitante durante o pouco tempo que durou.


Chegou novamente a hora de sair em busca dos meus sonhos, do meu prazer e satisfação pessoal. Chegou a hora do eu sozinho, do pé na estrada de procurar a minha turma.


Chegou a hora de voar livre, sem laços, sem vínculos, sem compromissos, sem responsabilidades, enfim, chegou a minha hora.


Não lamento, e sim agradeço tudo que vivi até hoje, porque com toda a experiência que fui ganhando durante essa segunda etapa me fez ter certeza de que o que tenho pela frente é o que realmente vai me trazer paz ,felicidade e tesão.


Não tenho mais nada a conquistar, não espero mais nada para mim, estou apenas aberta a coisas e pessoas novas acontecendo na minha vida.


Quero sentir o sol no meu corpo, quero mergulhar no mar, quero fazer sexo pelo simples prazer de sentir prazer, quero correr, rir, dançar, ficar nua, quero queimar fumo e tomar sorvete e viajar na minha loucura.


Quero tomar um porre, falar besteira, beijar na boca. Então está mais do que na hora, pois a vida passa rápido e tenho ainda muitas luas cheias para curtir.



Final Feliz



Amei apenas três homens na minha vida e não fui amada por nenhum deles, amada no sentido que eu dou ao amor, fui amada do jeito tradicional pré-estabelecido comportado, depois que a paixão esfriou.


Não quero mais nenhum amor na minha vida porque ninguém entende minha forma apaixonada de amar.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pura e simplesmente finalizações

Tudo tem um fim para que haja um novo começo. Porque resistimos tanto a aceitar o fim de alguma coisa na nossa vida? Mesmo sabendo que a morte é o fim de tudo, acreditamos que existe uma outra vida após a morte, seja ela de que jeito for. Precisamos acreditar em alguma coisa que justifique a nossa existência, não admitimos a possibilidade de sermos apenas um organismo vivo, como qualquer outro na natureza, que tem seu ciclo de vida e morre.
Falo nisso por analogia, ou seja, resistimos a aceitar que qualquer coisa nas nossas vidas tenha um fim, simplesmente acabe. Procuramos manter situações, relacionamentos, coisas e até tragédias porque tememos o fim, pois o fim acaba com a esperança e sem esperança perdemos a vontade de lutar. Criamos vínculos, elos, lembranças para manter ilusoriamente em nossas vidas aquilo que já acabou.
Na minha opinião, o principal problema que atinge a todos e paralisa muitos é o medo. Uma palavra tão pequena para descrever um sentimento tão poderoso capaz de destruir qualquer possibilidade de uma vida mais feliz e completa.
Os tempos modernos nos condicionaram a ter medo de tudo e de todos. Confundimos o medo com o instinto de sobrevivência. O instinto nos protege, o medo nos paralisa.
Para que fique claro, estou me referindo ao aspecto psicológico, da nossa resistência em aceitar o fim pura e simplesmente, sem questionarmos o porque acabou, será que devia ter acabado, ou ainda será que acabou mesmo.
Precisamos aprender que estamos em constante transformação e isso acarreta algumas finalizações, alguns ajustes e até algum sofrimento, mas os benefícios são sem termos de comparação muito maiores.
Precisamos aprender a colocar um pouco de profundidade nas nossas vidas, já que somos animais pensantes, devíamos agir mais como pensantes do que como animais.
Acho complicado fazer entender o fim, como total desapego a favor da nossa paz de espírito, do nosso equilíbrio, da nossa harmonia com o universo. Seria fácil entender o fim de um problema ou de uma doença, mas o fim de algo que somos ou que nos fazem ser, fica mais complicado visualizar.
Mas não importa o quanto seja complexo, o importante é que não tenhamos medo de por um fim naquilo que mereça um fim. O importante é finalizarmos o que é necessário pura e simplesmente.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mudanças necessárias

A vida por si só nos obriga diariamente a fazer algum tipo de mudança, seja desmarcar compromissos, mudar horários, fazer algo que não tínhamos planejado ou seja, dificilmente passamos um dia em que tudo aconteça conforme programamos.
Independente dessas mudanças involuntárias, existem as necessárias, essas sim dependem apenas da nossa vontade.
Mudanças que servem para rearrumarmos nossas vidas, deixando ir o que não nos serve mais e abrindo espaço para coisas novas. Mal comparando, mas usando como exemplo, seria semelhante a arrumar um armário. Se realmente levarmos a sério essa arrumação, nos livraremos de tudo que não tem mais utilidade. Mudar nossa vida é arrumar nosso armário interior, com firmeza, desapego e principalmente com consciência. Jogar fora as mágoas antigas, conceitos ultrapassados, atitudes inflexíveis, entre outras coisas é como lavarmos nossa alma.
Pessoas que resistem às mudanças internas, que não fazem uma revisão nas suas convicções, ficam estagnadas. São pessoas incapazes de aceitar coisas novas em suas vidas por comodismo ou mesmo medo, e assim deixam a vida passar.
O melhor da vida é o desafio de viver, estar sempre receptivo a mudanças, pois precisamos disso para saber que valeu a pena viver aprendendo dia após dia o quanto a vida é rica e cheia de opções.
Não importa se somos pobres ou ricos, instruídos ou analfabetos pois a sabedoria vem da experiência e da vontade de experimentar.
Saber viver com sabedoria é saber quando é necessário fazer mudanças na nossa vida para torna-la melhor, não importa se serão grandes ou pequenas, complexas ou simples. O que importa é nos reciclarmos como a natureza se recicla, nos renovarmos como a natureza se renova.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cultivar é necessário

Todos sabemos que o que não é cuidado, ou não recebe atenção acaba morrendo, ou para não ser tão trágica, acaba deixando de existir. Isso acontece com coisas, pessoas, projetos, sentimentos, em resumo, com tudo.
Não dar atenção, ou não cuidar do que é importante para nós, é o mesmo que dizer que tanto faz, que você não se interessa, ou que você não se preocupa. É deixar por conta da sorte e do tempo. O resultado disso é o fracasso, a falta de compromisso consigo mesmo em relação às coisas importantes da sua vida.
É necessária muita atenção, dedicação e empenho para que não nos tornemos fracassados, porque normalmente culpamos tudo e todos pelo nosso fracasso, menos a nós mesmos por não termos tido coragem, ou vontade de cuidar e cultivar aquilo que era importante.
Na vida, ou durante o tempo que vivemos, oportunidades aparecem e podem ir embora da mesma forma como apareceram, isso vai depender do valor que damos a ela.
Por mais seguros que nos sintamos em relação ao que temos, se não cuidarmos, se não dermos valor, fatalmente perderemos tudo sem mesmo perceber que estamos perdendo e depois nos restará lamentar termos sido tão mal compreendidos ou injustiçados.
Vamos por os pés no chão, pois nada é eterno nessa vida, mas pode durar uma eternidade se dermos valor e cuidarmos do que temos. Viver de sonhos e fantasias, não leva ninguém a lugar nenhum, muito menos ficar esperando que as coisas aconteçam. Precisamos cuidar do que temos, fazer crescer, dar o valor devido, pois assim conseguiremos acrescentar mais conquistas nas nossas vidas.
Se, como se diz: "o jardim do vizinho é sempre mais verde"é porque provavelmente ele se dedica a cuidar e cultivar aquilo que ele tem.
Pense no que é importante para você e cuide para que isso dure o máximo possível, não deixe morrer ou jogue fora, apenas esteja atento pois boas oportunidades não caem do céu.


sábado, 3 de setembro de 2011

Quando a certeza vira dúvida

Basta termos certeza de alguma coisas, que as dúvidas começam a aparecer. Parece incongruente mas na realidade é isso que acontece na maioria das vezes.
Somos humanos e por isso mesmo basta que tudo esteja certo para que fiquemos desconfiados que existe algo nas entrelinhas, que não percebemos ou não prestamos a devida atenção. Chamo isso de insegurança ou falta de confiança, pois sempre achamos que se tudo está em ordem algo de ruim vai acontecer e a nossa certeza vai para o espaço.
Certeza sobre qualquer coisa, nos deixa com um pé atrás, porque sabemos que somos falíveis. Só existe certeza nas ciências exatas, mas mesmo assim ela vem evoluindo com o tempo, com novas teorias e leis, então imagine termos certeza de alguma coisa na nossa vida.
Podemos ter certeza do que queremos, mas devemos estar abertos a mudanças, pois a vida é um constante ir e vir de acontecimentos alheios a nossa vontade. Devemos estar preparados para o imprevisto, devemos ser flexíveis, mas não inseguros. Devemos manter nosso foco no que realmente importa.
Duvidas surgidas a respeito de nossas certezas, significam que devemos ir mais fundo, aprimorar nossos objetivos e manter nosso foco.
Nada é totalmente certo ou totalmente errado ou incerto, nós podemos ter o controle sobre aquilo que realmente acreditamos e ir ao longo do tempo, fazendo as devidas correções de rota.
Talvez a certeza que eu tenho hoje sobre qualquer coisa que diga respeito a minha vida, mude completamente daqui a algum tempo, mas o que importa é o hoje, o que eu estou vivendo agora, pois é assim que conseguimos dar o primeiro passo na direção que pre-estabebecemos.
Paciência, disciplina e prudência nos levam aonde queremos chegar, mas o mais importante é saber aonde queremos chegar.
A sociedade atual é extremamente dinâmica e nos deixa poucos minutos para realmente pensar e analisar o que está acontecendo, fica difícil ter certeza de algo, se não pudermos amadurecer a idéia. Noutros tempos pensávamos para agir, hoje a gente age e depois pensa
O ideal é tentarmos ser o mais honesto possível com nossas dúvidas porque só assim chegaremos a certeza de alguma coisa.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Por quanto tempo se deve lutar

Tenho me feito essa pergunta religiosamente todos os dias, sempre digo para mim mesma que lutar por algo que se acredita, deve ser uma luta até a morte.
Se acreditamos naquilo por que estamos lutando, não existe tempo, existem pequenas vitórias e algumas derrotas, basta se ter a percepção de que mais derrotas do que vitórias, vão nos deixando incertos da validade da nossa luta.
Lutar por alguém ou alguma coisa é ainda mais desgastante pois implica ainda a necessidade de termos certeza que a outra parte vai corresponder aos nossos esforços de lutarmos por ela ou com ela.
Então porque vivemos lutando? Não seria melhor deixar que tudo acontecesse sem esforço ou disputa, que o que for será e o que não for devemos deixar ir.
Desde o primórdio da humanidade, aprendemos que tudo só se consegue com muita luta e sacrifício, com muita dedicação e abnegação, mas será que não estamos contrariando as leis do universo onde tudo acontece naturalmente e tudo tem uma razão de ser e existir, enfim, seria ou não melhor deixarmos a vida acontecer.
Estou falando filosoficamente e não de lutas que signifiquem a nossa sobrevivência ou o nosso crescimento pessoal. Estou me referindo as nossas lutas internas, que envolvem nossos sentimentos e nossa vontade.
Será que vale a pena dedicar uma vida numa batalha sem sentido ou perdida, apenas porque acreditamos que iremos mudar alguma coisa, e será que vale a pena tentar mudar.
A nossa fé e o nosso amor nos fazem guerreiros, lutamos porque queremos o melhor não apenas para nós, mas principalmente para quem amamos e de uma maneira mais madura, queremos para toda a humanidade.
Agora me pergunto, será que quem amamos ou mesmo a humanidade entendem a nossa luta?
Acredito que estamos muito longe disso porque de uma forma egoísta, todos nós colocamos nossos interesses em primeiro lugar, queremos o poder, deixamos de ser guerreiros para sermos reis.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Prisioneiros de nós mesmos

Liberdade é um estado de espírito, não uma condição física, e talvez por isso seja muito difícil nos sentirmos livres.
Somos prisioneiros de nós mesmos apesar de termos livre arbítrio, de podermos fazer nossas escolhas, de podermos ir e vir, de sermos donos do nosso destino e da nossa vida.
Somos prisioneiros de nós mesmos porque criamos laços, apego, dependência, desejos, sonhos e inúmeras situações que limitam a nossa liberdade. Embora gritemos aos quatro ventos o quanto ser livre é importante, vamos nos prendendo a pessoas, circunstâncias e coisas, mesmo sem perceber o que torna nossa liberdade inviável.
Ser livre é ser despojado de tudo e de todos, embora façamos parte do mundo, da sociedade e da família. Quando conseguimos viver e escolher o que queremos para nós sem nenhuma interferência, sentimento de culpa ou medo, seremos livres. Não quero dizer que para isso devemos escolher a solidão ou o isolamento, podemos conviver e interagir com o mundo e a humanidade sem porém sermos limitados por suas regras ou condições.
Ser livre implica em respeitar o outro, a natureza, o planeta, tudo enfim com consciência e com vontade e não por medo ou qualquer outro tipo de sentimento limitador.
Podemos dizer que o amor incondicional liberta e o amor possessivo nos aprisiona, significa dizer, que o que nos impede de sermos livres é a necessidade de possuir seja lá o que for.
Digo que a liberdade é um estado de espírito, porque só seremos realmente livres quando nos libertarmos da necessidade de ser livres.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Quando o caos se instala na nossa vida

Assim sem mais nem menos o mundo desaba, tudo foge ao controle e ficamos perdidos sem saber em que direção ir, ou o que fazer, ou ainda por onde começar. Chamo isso de caos.
Muitos de nós encaram esse tipo de situação como uma tragédia ou desgraça, mas eu considero esse caos, como uma oportunidade de refazermos a nossa vida, uma oportunidade de recomeçar sem chance de deixar para depois, e isso é muito bom.
O caos só aparece na nossa vida quando nos acomodamos e passamos a levar a vida do jeito que dá, por puro medo de tentar algo novo.
Na minha opinião, atraímos o caos para nossa vida, mesmo que inconscientemente. Atraímos para que sejamos obrigados a fazer algo sem que nos culpemos por isso, a culpa é da circunstância em que nos encontramos.
Parece complicado, mas na realidade é bem simples. Somos humanos e isso significa que somos imperfeitos sempre a busca de algo que nos faça feliz, para alguns ser feliz é ter, para outros ser feliz é dar e ainda existe os que são felizes apenas por receber, existem inúmeras definições sobre a felicidade e cada um de nós escolhe a que mais convém.
Quando o caos se instala em nossas vidas é hora de olhar para frente, escolher um caminho e seguir adiante, pois o que ficou para traz não nos serve mais, é hora de arrumar a casa e cuidar do jardim para que possamos recuperar nossa paz e nosso equilíbrio.



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Hoje eu parei

Hoje eu parei para refletir, hoje eu parei com todo o resto que faz parte do meu dia a dia e resolvi refletir.
Na minha opinião, devíamos dedicar pelo menos um dia por ano para refletir sobre nós, nossa vida, as pessoas que nos cercam, sobre o mundo, sobre nossas atitudes, enfim refletir.
Olhamos muito os acontecimentos em geral, mas na realidade não vemos o que está acontecendo, tudo na nossa vida passa como raio, coisas acontecem, acabamos perdendo o controle e vamos levando do jeito que dá.
A vida não é assim e não pode ser assim, ela tem que ser intensa, tem que ser sentida e vivida. Não encontro mais profundidade nas pessoas e suas relações, parece que tudo ficou meio descartável, não há empenho em tentar melhorar as coisas ou corrigi-las, apenas "deixa como está para ver como é que fica".
Hoje não se discute um tema, assunto ou problema, não se conversa mais, apenas "se troca uma idéia". Trocar uma idéia seria muito interessante se realmente houvesse alguma idéia a ser trocada, não simplesmente ficar jogando conversa fora sobre assuntos que pouco ou nada acrescentam.
O mundo e seus habitantes estão vivendo um caos em todos os sentidos, mas é melhor deixarmos alguém se preocupar com isso enquanto assistimos a novela ou o futebol. Onde está a responsabilidade, a humanidade o respeito pelos outros e pela natureza?
Hoje eu parei para refletir principalmente porque me preocupo com tudo o que está acontecendo, para tentar descobrir uma maneira de abrir a mente das pessoas, enfim de fazer alguma coisa. Não achei nenhuma fórmula mágica, mas não vou desistir e vou começar pelo menos a ser uma pessoa melhor.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Não gosta sua vida mude de vida

Podemos chamar de momentos, circunstâncias, crises ou o nome que quisermos dar, mas todos nós algum dia vamos querer mudar completamente o tipo de vida que estamos vivendo.
Vamos pensar nisso, vamos tentar ter alguma idéia brilhante, vamos até acordar de manhã com a certeza de que somos outra pessoa a partir desse momento, mas infelizmente não é fácil assim.
Na minha opinião, podemos mudar sim de vida. Podemos deixar hábitos e manias, podemos aprender coisas novas, podemos mudar o guarda roupa, mudar de casa, enfim podemos tudo, mas a nossa vida terá uma aparência diferente e continuará a ser aquela vidinha mesmo, se não mudarmos interiormente.
Normalmente queremos mudar de vida quando estamos insatisfeitos, com a alta estima em baixa, com ansiedade ou depressão, para mencionar só os fatores psicológicos. Existem também fatores externos que ajudam a que pensemos em mudar de vida, considero que eles são mais fáceis de se superar.
Agora, mudar conceitos, costumes e crenças deixando ir o que não vale a pena, olhar bem dentro do nosso coração e acreditar que podemos ser felizes independente de onde estejamos ou com quem, aí sim podemos começar a mudar a nossa vida.
Acreditar na nossa capacidade de mudar, na nossa persistência em corrigir o que não nos agrada em nós mesmos, na nossa vontade de fazer diferente, buscar o que de melhor o universo nos oferece, aí sim estaremos mudando a nossa vida.
Principalmente mudar a nossa vida se baseia não no querer ter, mas no querer ser.

domingo, 17 de julho de 2011

O sonho que pode virar pesadelo

Todos temos sonhos, alguns realizáveis, outros prováveis e alguns impossíveis, mas mesmo assim sonhamos. O sonho faz parte da vida, simboliza nossos desejos mais íntimos que gostaríamos de ver realizados. E esses desejos sempre se pautam na busca pelo bem estar e pela felicidade, para sentirmos aquela alegria infantil que traz leveza a nossa tão conturbada existência.
Começamos a sonhar ou desejar coisas para nossa vida quando tomamos conhecimento de quem somos e qual o nosso papel nesse mundo.
Existem sonhadores alienados, que buscam o impossível e estão condenados a nunca realizar seus sonhos. Por outro lado, existem os sonhadores conscientes que procuram viver a vida de forma a realizar seus sonhos construindo um caminho, passo a passo para que isso aconteça. Esses últimos, são pacientes e perseverantes, traçam sua rota e mesmo com obstáculos vão seguindo em frente.
Pessoas assim, são decididamente fortes pois, como me referi acima, os obstáculos existem e podem querer transformar o sonho em pesadelo.
Nada depende única e exclusivamente de nós, existem pessoas e fatores envolvidos na nossa vida que sem intenção, mas frequentemente nos impedem ou dificultam a concretização dos nossos objetivos. São tantas as arestas a aparar, tantas trocas, tantos acordos que às vezes quase desistimos.
Por mais que se queira, nunca conseguiremos agradar ou satisfazer a todos, sempre alguém vai se sentir prejudicado, abandonado ou apenas não concordar com você e o seu sonho.
Eu tenho um sonho que está virando um pesadelo, mas acredito que posso acordar e transformar esse quase pesadelo em sonho novamente, pois não vou desistir dele, por mais egoísta que eu possa vir a parecer, pois dele, desse meu sonho, desse meu desejo mais intimo depende a minha paz e tranquilidade e o meu prazer pela vida.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pessoas não mudam as circunstâncias as fazem diferentes

É uma constante a afirmação de que as pessoas não mudam, serão sempre do mesmo jeito, apenas se enganam ou tentam enganar outras pessoas por vários motivos tais como, o medo, a insegurança, a necessidade de ser socialmente aceito, enfim poderia enumerar dezenas de razões pelas quais nós escondemos o nosso verdadeiro ser.
Sou otimista e acredito que mesmo que as pessoas não mudem, elas podem melhorar, crescer, amadurecer e aprender com a vida, dando assim, uma lapidada no seu ser. Acredito que para isso basta vontade e determinação em se tornar uma pessoa melhor, evoluir partindo da sua própria maneira de sentir e ver a vida, mas mantendo seu formato original, a sua essência.
Infelizmente, o que mais acontece hoje em dia são aquelas mudanças aparentes e virtude de determinadas circunstâncias, são máscaras que vamos colocando durante a nossa vida, criando uma coleção delas para usar na ocasião e no momento certo.
Na minha opinião ser autentico é hoje em dia um insulto à sociedade, ser diferente é sinônimo de exclusão de rejeição, é mais fácil sermos o boi da boiada, sendo todos iguais e indo juntos para onde todos forem.
Repito, sou otimista e acredito na individualidade, na originalidade e na criatividade para vivermos uma vida que realmente tenha e traga conteúdo.
Realmente nós não mudamos, mas mesmo sendo do nosso jeito podemos melhorar o jeito de sermos com consistência, e não variando de acordo com as circunstâncias, afinal não somos atores interpretando personagens, somos a própria história da nossa vida.