Ano novo vida velha

Mais um ano que se vai, mais promessas não cumpridas, mais metas não alcançadas e menos tempo para se pensar nisso, Afinal esse ano que está chegando ao fim deve ter tido apenas seis meses, não percebemos o tempo passar e nem começamos a por em prática os projetos do ano novo que passou.

Claro que projetos de vida podem ser feitos a qualquer tempo, e metas podem ser estabelecidas sempre que necessárias, mas a tradição reza que devemos nos concentrar nisso a todo começo de anos, o que na minha opinião, serve apenas como estímulo psicológico para nos obrigar a repensar o que devemos mudar em nossas vidas e isso ajuda a empurrar com a barriga qualquer mudança sempre com a desculpa “ partir do ano que vem “ as coisas vão ser diferentes.

Mudanças são atemporais, devem ser efetuadas no momento necessário e não em datas pre-fixadas. Me refiro a mudanças pessoais, me refiro a crescimento e amadurecimento, me refiro a sabedoria que só o tempo ensina e me refiro principalmente a humildade de nos considerarmos aprendizes da vida.

Por isso, nada melhor do que mais um ano novo para  acrescentar novas experiências a sua velha vida.

Eu devia estar contente

Em algum momento de nossas vidas nos deparamos com essa questão. Olhamos para nós e ao nosso redor e constatamos que teríamos todos os  motivos do mundo para estarmos contentes, e na realizada não conseguimos isso.

Penso que talvez todos nós sejamos eternos insatisfeitos, porque por melhor que estejamos em nosso trabalho,relacionamentos, saúde etc, não conseguimos sentir com intensidade alquela alegria ou satisfação que deveríamos estar sentindo, sempre falta um pequeno e insignificante detalhe para que possamos nos sentir contentes conosco e com a nossa vida.

Se não existe nada nos atrapalhando ou incomodano, procuramos inventar algo para corroborar nossa expectativa de que nada pode ser realmente bom, gostoso ou agradável. E então fixamos nossa atenção nesse algo e deixamos de aproveitar aquele bom momento embora passageiro.

Somos mestres em auto sabotagem, especialistas em dramas, e fãs incondicionáis do sofrimento, pois a vida tem que ser díficil e sofrida senão não teremos do que nos queixar.

Porque é tão difícil aceitar a vida na sua simplicidade, não complicar,não lamentar aquilo que não podemos ter e apenas agradecer aquilo que temos.

Porque não conseguimos curtir os bons momentos, sem nos preocuparmos se eles vão acabar em minutos ou permanecerão por mais tempo.

Precisamos aprender a levar a vida com mais levesa porque talves assim os momentos ruins não sejam tão ruins assim,

O que você pode fazer por mim

Estamos vivendo a cultura do politicamente correto, do dar sem esperar nada em troca, do estender a mão a quem precisa e principalmente a do amor incondicional. Claro que me refiro a pessoas do bem, como são chamadas hoje as pessoas que tem caráter e principalmente sentimentos.

Estamos, no entanto, esquecendo que a vida é uma estrada de mão dupla, onde todos vão e vem, o que fazemos durante esse percurso sempre volta na outra mão.

O que quero dizer é que nós, aqueles com caráter e sentimentos também temos nossos momentos de carência. Nos preocupamos em dar tanto que acabamos nos sentindo vazios e sozinhos.

Um exemplo que a própria natureza nos oferece é o de uma horta, podemos plantar todo o tipo de alimentos saudáveis mas se não cuidarmos da horta ela morre e não nos poderá oferecer mais nada, tudo estará sem vida.

Dar amor, carinho, atenção é maravilhoso, tão maravilhoso como receber a mesma coisa. Não podemos separar a humanidade em aqueles que recebem e aqueles que dão, isso funciona por um tempo porque existirá um momento na vida que alguém que sempre dá, vai precisar receber também, senão como a horta sem cuidado esse alguém vai secar e morrer.

Todos precisamos de amor, carinho e atenção. Precisamos tanto dar como receber para que aja equilíbrio em nossas vidas.

O que eu quero

Uma das coisas mais difíceis da vida é sabermos aquilo que realmente queremos, não falo de posses ou outras frivolidades ou novidades, porque isso é passageiro, sempre aparecerá algo melhor ou mais novo que despertará nosso desejo. Falo daquilo que queremos e que não podemos comprar ou ganhar.

Na minha opinião, o que queremos está diretamente relacionado a aquilo que somos, algo muito nosso e que não diz respeito a ninguém porque só encontraremos dentro de nós mesmos. Falo da paz, da harmonia com o mundo, da felicidade e principalmente do amor incondicional.

Olhar a vida com otimismo, mesmo nos momentos difíceis, sermos fiéis aos nossos sonhos independente da opinião dos outros e acreditarmos que a vida é muito curta para ser vivida superficialmente. Podemos encontrar muita diversão numa vida superficial, mas jamais encontraremos felicidade ou a satisfação de se sentir pleno.

Podemos ter tudo e perder tudo, menos o que realmente somos ou o que aprendemos durante nossa caminhada, essa é a diferença de se ter e de ser. O que nós somos não se perde apenas podemos acrescentar mais conteúdo a nossa existência.

Uma vida superficial é como uma linda caixa de presente vazia, só é admirada por fora depois de aberta não existe nada dentro. Tenho encontrado muitas caixas de presente na minha vida.

Um dia de cão

Sabe aquele dia em que você acorda, o céu está azul, a temperatura amena e ainda por cima você tem vontade de sair logo da cama, porque tudo indica que o dia será maravilhoso. Pois é, aí é que tudo fica complicado, porque se algo der errado seu dia já era.

O que eu quero dizer com isso é o limite de tolerância hoje está proximo de zero, a vida está passando rápido demais, as coisas estão acontecendo rápido demais e os momentos de paz vão embora  rápido demais por isso não temos tempo a perder e qualquer contrariedade é perda de tempo, qualquer imprevisto atropela todos os nossos planos e temos que redefinir o rumo, perdendo mais do nosso precioso tempo.

Esse tempo a que me refiro, é o tempo para nós mesmos, para desacelerarmos da correria do dia a dia, para relaxar e respirar com calma, curtir o silencio e olhar para o nada. Hoje mais que nunca precisamos disso para recarregar as nossas baterias e enfrentar mais um dia louco que se aproxima, mas esse tempo está cada vez mais curto e vivemos hoje sempre no limite da exaustão.

Será que vale a pena? Eu me pergunto, mas só o tempo poderá responder.

Quanto a intenção é boa

É difícil acreditar que nem sempre, mesmo que tenhamos a melhor das intenções, é possível fazer alguma coisa por alguém. A confiança nas boas intenções está em baixa ou simplesmente não damos valor às oportunidades que a vida nos oferece. Vivemos uma cultura que prega o  “toma lá da cá”,ou ainda “o que ele quer ganhar com isso”. Não se pensa mais em não perder uma oportunidade que às vezes cai do céu e deixamos passar por pura inconseqüência ou imaturidade.

Existem pessoas que lamentam não terem a chance de melhorar de vida, porque ninguém acredita nelas ou porque seus talentos e valores não são reconhecidos, mas esquecem de mostrar isso para que depois venha o reconhecimento.

Existem outros que esquecem a humildade e se acham melhores que muitos e não se sujeitam a começar com pouco para ir crescendo na medida de sua capacidade, acham que é melhor nada do que pouco.

Nada é fácil na vida, e não estamos aqui a passeio. Estamos aqui para conquistar nosso lugar a custa de muito suor, boa vontade e disposição agarrando toda e qualquer oportunidade que nos apareça, pois só assim conseguiremos ir em frente.

Ser esperto é saber aproveitar as chances que nos aparecem, ou ainda reconhecer quando alguém quer nos ajudar, cheio de boas intenções e corresponder as expectativas.

Não serve mais, joga fora

 

As relações humanas estão cada vez mais superficiais, descartáveis e egoístas. O receber está prevalecendo sobre o dar. Esperamos demais dos outros e não admitimos que esperem nada de nós. Cobramos atenção e carinho e nos aborrecemos quando nos cobram essa mesma atenção e carinho, porque cobranças nos sufocam. Não queremos ser responsáveis pela felicidade de ninguém mas culpamos os outros pela nossa infelicidade, e por aí vai.

Hoje tudo é muito rápido, não temos tempo de conhecer realmente as pessoas com profundidade, os laços não são duradouros, mas é claro que existem exceções, para o que na verdade deveria ser a regra.

Hoje a tolerância, a compreensão e o interesse pelo outro estão num nível tão baixo que quase não se percebe, não temos tempo a perder, então partimos para outra e depois para outra e outra, e assim vamos atropelando a vida e pisando no sentimento dos outros e os outros vão pisando nos nossos.

Não estou querendo radicalizar, encontro aqui e ali pessoas com conteúdo, com consciência e com coração, mas lamento não ser a maioria.

Me ajude a te ajudar

Pode a princípio não fazer muito sentido, ou até soar meio estranho mas na realidade talvez seja a definição mais pura do que podemos fazer para contribuirmos de forma construtiva com as pessoas a quem amamos.

Se pensarmos bem a respeito disso, vamos descobrir que ajudar não significa fazer algo por alguém, mas sim fazer esse alguém fazer algo por si mesmo. Não significa mostrar caminhos e opções, mas sim estar do lado quando esse alguém faz suas opções ou escolhe seu próprio caminho.

Por mais incoerente que possa parecer quem pede ajuda precisa primeiro querer se ajudar. As respostas aos nossos problemas ou dilemas estão dentro de nós mesmos, embora às vezes não consigamos ver isso com clareza. Ajudar alguém a se ajudar, é apenas mostrar que é possível descobrir essas respostas.

Na verdade, acho que não estamos preparados para isso. No geral, ajudar é fazer algo por alguém, mesmo que esse algo não seja exatamente o que essa pessoa precise. Não me refiro a ajudar alguém a atravessar a rua, um idoso a carregar suas compras, dar esmolas para um ceguinho, e outras coisas mais. Me refiro a ajudar uma pessoa a se resolver, ou seja, a se ajudar.

Simples assim

Apesar de toda a minha experiência de vida, para não dizer com toda a minha idade, descobri que cada dia pode nos trazer descobertas maravilhosas, se estivermos abertos a aprender com nosso erros.

Estou feliz em admitir que hoje foi um desses dias. Estou feliz em admitir que a vida me tornou uma pessoa de muitas palavras, de muitas análises e de muitos questionamentos. Para me sentir bem sempre precisei de certezas incontestáveis, que me tornaram uma pessoa pouco flexível na minha maneira de ver e de viver a vida.

Não sei se por medo ou por insegurança, sempre preciso ter certeza do que vou encontrar pela frente, sempre penso muito antes de dar o primeiro passo. Claro que estou me referindo às coisas importantes e não ao dia a dia.

Hoje, um amigo muito querido me fez ver que palavras, análises e questionamentos demais podem ocultar o obvio e impedir que a vida flua de uma maneira gostosa, do jeito dela.

Hoje descobri que não existe maneira de se controlar todas as variáveis da vida e se nós tentarmos ficaremos paralisados e as oportunidades vão passar e nós não vamos vive-las

Ele disse:” se voce tiver vontade faça”, simples assim.

Quando a vontade é dizer não, mas dizemos sim

Existem situações e ocasiões que gostaríamos de dizer um não bem redondo, mas algo mais forte que nós nos faz dizer um tímido sim.

Talvez, num primeiro momento, um tímido sim seja menos traumático e doloroso do que um não redondo, ou porque dizendo sim ainda temos esperanças de que algo aconteça ou mude. Já o não, toda e qualquer possibilidade seria descartada e teríamos que escolher outra coisa.

Normalmente o que nos leva a dizer sim é a esperança, é aquela ultima gotinha de água no deserto, é aquela luzinha no fim do túnel, que nos leva a acreditar e prosseguir, mesmo na incerteza de uma resultado positivo.

Não condeno em absoluto o tímido sim, eu mesma sou uma viciada em dizer sim, por total falta de coragem de encarrar as consequências que um não traria a minha vida.

Viver é dizer sim para a vida, amar é dizer sim para o amor, com esse sim eu concordo. O que eu não concordo é quando dizemos sim para uma vidinha medíocre, ou sim para um amor egoísta ou minguado, pois nesse caso, um redondo não nos libertaria para dizermos sim para milhões de novas oportunidades que surgissem em nossas vidas.

A deliciosa sensação de recomeçar

Existem duas maneiras de lidarmos com o fim de alguma coisa em nossas vidas. Uma é ficar lamentando o que perdemos e a outra é acreditar que existe um numero infinito de coisas que podemos escolher, experimentar e conquistar quando nos despojamos do sentimento de perda.

Na minha opinião, toda perda significa na realidade um ganho de no  mínimo experiência e sabedoria. Não me refiro aqui a perdas materiais, e sim a algo mais importante. Perdas materiais podem ser repostas, substituídas ou reconstruídas com maior ou menor dificuldade, já as perdas, digamos emocionais, nos marcam e nos dão a possibilidade de crescer e seguir em frente na busca de algo melhor.

Muitos de nós desconhecem sua própria força interior e sua capacidade de recomeçar ou reconstruir suas vidas de uma maneira nova, preferindo lamentar o que perderam, mas será que perderam mesmo?

Podemos perder coisas e pessoas, mas nunca perderemos o conhecimento e sabedoria que nos levarão a recomeçar sempre que for necessário, porque a vida é cheia de recomeços.

A própria natureza nos ensina que algo precisa acabar para algo novo acontecer. A semente vira árvore, a lagarta vira borboleta, o dia vira noite e assim a natureza se renova constantemente.

Então, apesar do processo de recomeçar ser doloroso, devemos ter em mente que ele é necessário.

Branco

E aqui estou eu de novo divagando, olhando para a tela do meu computador, e querendo escrever alguma coisa inteligente que, modéstia à parte, ajude a humanidade a melhorar sua qualidade de vida.

Continuo olhando para tela e não consigo imaginar nada, e me vem uma sensação de inutilidade total, afinal tenho certeza de que poderia ajudar muitas pessoas com minhas idéias meio malucas, mas totalmente práticas.

O pior é que não sai nada. Acho que perdi a fé no ser humano, ou perdi a fé em mim mesma, ou talvez as minhas idéias malucas só funcionem para mim.

Prestar atenção na vida e pensar, isso ajudaria muito. Pensar é a base de tudo, é o que nos faz ver as coisas sob diversos pontos. Analisar o que vemos e escolher o que melhor nos convém, o que melhor combina com nosso jeito de ser, com nossos sonhos, com nossa vontade. Em resumo, a qualidade de vida está diretamente ligada ao que pensamos, vemos, analisamos e escolhemos.

Se formos objetivos, nossa vida terá esta característica, e será a manifestação fiel daquilo que planejamos e queremos. O fundamental, é que antes de resolvermos o que queremos para nossa vida, precisamos saber quem somos nós.

Não se constrói um motor sem se conhecer os componentes, não se prepara uma refeição sem conhecer os ingredientes. Volto a minha afirmação inicial, de que todos viveriam bem melhor se prestassem mais atenção em si mesmos e pensassem mais em se conhecer de verdade.

Quando tiramos a roupa em frente ao espelho, inconscientemente, observamos nosso corpo com atenção e percebemos diferenças ou qualquer outra coisa que esteja acontecendo com ele, porque conhecemos nosso corpo. Devíamos aplicar isso ao nosso interior, observa-ló com atenção, para nos conhecermos verdadeiramente. Desnuda-lo, como desnudamos nosso corpo, sem qualquer tipo de censura.

Como se pode alterar um componente ou ingrediente que não esteja em harmonia com o todo, também podemos alterar coisas que existem em nós, que nos incomodam, atrapalham ou prejudicam a nossa vida.

Projeto de Vida

Conheço uma pessoa muito querida que ao escutar essa frase entra em pânico. Talvez existam muito mais pessoas que também se sintam assim porque na realidade nem sabem o que isso significa.

Na minha opinião, um projeto de vida não é radical e imutável, apenas nos coloca na direção de um objetivo, que pode ser de longo ou curto prazo. É um caminho, uma trilha a seguir para se chegar a algum resultado positivo nas nossas vidas.

Quando estabelecemos um projeto de vida, seja em que área for, precisamos nos focar nele e comemorar cada etapa vencida, pois a cada comemoração, nos sentiremos vitoriosos e estimulados a continuar.

Quando se vive na base do “deixar acontecer” ou “na hora eu resolvo” ou ainda “depois eu vejo isso”, não nos leva a lugar nenhum, porque não existe rumo, seremos barcos desgovernados no meio de uma tempestade. Não conseguiremos sair do lugar e afundaremos no meio de tantas opções ou decisões a serem tomadas.

Imprevistos e obstáculos existem, mas quando se tem um projeto de vida, podemos enfrenta-los com mais tranqüilidade porque se sabemos para onde pretendemos ir, podemos criar atalhos e desvios quando as circunstâncias pedirem.

Ter um projeto de vida é ter o controle e a direção das nossas vidas, mesmo que seja apenas para um dia, uma semana ou quem sabe, um projeto de vida que dure o tempo que permanecemos nesse planeta.

O que eu queria dizer para você e não disse

Quantas coisas gostaríamos de dizer para alguém e não dizemos, por falta de oportunidade, por medo de sermos mal interpretados ou apenas por pura insegurança.

Quantas coisas que deixaram de ser ditas poderiam ter mudado o rumo da nossa vida, esclarecido maus entendidos, enfim, tudo poderia ser diferente se tivéssemos dito.

O medo de dizer o que pensamos prejudica toda forma de comunicação adulta e honesta. Com medo de dizer o que pensamos vivemos um mundo hipócrita e superficial, onde todos são muito gentis e educados, mas falsos.

Não basta apenas sairmos por aí falando, precisamos também que as pessoas nos escutem e também falem. Monólogos não levam a nada, nos fazem apenas refletir sobre o que estamos ouvindo, mas não há interação só eco, principalmente quando só falamos com nós mesmos.

Mas a vida é curta, tudo passa muito rápido, então porque perder tempo dizendo coisas. É bem mais fácil adotar as posturas e princípios que a maioria adota, Sermos diferentes ou sermos nós mesmos é muito cansativo e não temos tempo para essa bobagem. Então vamos juntos com o rebanho.

Aceitar o que não se pode mudar

Aceitar o que não pode ser mudado parece, a principio uma coisa fácil. Talvez mais fácil do que continuar lutando para mudar o imutável. Não funciona bem assim. Nunca admitimos que algo não pode ser mudado, acreditamos que com esforço e insistência conseguiremos transformar qualquer coisa.

Na minha opinião, podemos sim mudar qualquer coisa, mas apenas em nós mesmos, e isso exige coragem e disciplina. Agora, querer mudar o outro já é tarefa difícil, e se ele não quer, passa a ser  impossível e então temos que ser sábios o suficiente, para aceitar o que não pode ser mudado, e a partir daí tentar conviver com isso ou cair fora.

Essa escolha pode parecer simples, mas também não é, porque qualquer uma elas nos leva a acreditar na nossa incompetência e nos deixa frustrados e inseguros.

Talvez o melhor a fazer, seja abandonar a idéia de querer fazer as pessoas felizes e tentarmos ser felizes sem ninguém.

O poder

O poder é um instrumento que existe dentro de nós, independente da nossa condição. É acreditar que quando eu quero eu posso. É uma força interior que nos empurra para frente e para cima. O poder que eu falo, conquista e não tenta dominar
Infelizmente, o poder normalmente conhecido é aquele que pretende controlar e subjugar as pessoas como forma de auto afirmação. É um poder ilusório porque  está diretamente vinculado ao que voce tem e não ao que voce é. Ele é temporal e superficial, não nos leva para frente e para cima, e sim nos coloca num estado de insegurança e medo, pois sabemos que a qualquer tempo podemos perde-lo.
Nada melhor para definir o poder ilusório, do que a famosa expressão: “Rei morto, rei posto”, sempre vai existir o poderoso da vez, até que outro ocupe o seu lugar.
O poder a que me refiro é eterno, é o poder de decidir e escolher a melhor maneira de viver, conviver e ser feliz.
O poder a que me refiro nos leva ao sucesso e não apenas a 15 minutos de fama.

Desistir ou lutar

O conformismo é uma tônica dos dias atuais. Muitos de nós preferem não arriscar lutando por algo, que não sabem se vai dar certo ou não. Deixar as coisas rolarem ou deixar como está é bem mais fácil, então costumo ouvir muito a frase “ acho que não ia dar certo mesmo “.
Particularmente sempre fui de lutar, mesmo com a possibilidade de perder, eu luto. Luto pelos meus sonhos, pelos meus princípios, pela minha filosofia de vida e claro perdi muitas vezes, mas olhando sob outro ponto de vista, ganhei no mínimo a certeza do que parecia incerto, substitui o acho pelo sei, e fui dormir feliz.
Buscar respostas sempre foi meu maior vício, porque nada existe e nada acontece sem uma razão de ser.
Buscar respostas é vencer batalhas, encontrar as respostas é vencer a guerra.
Quando a gente luta por alguma coisa, pessoa, estado de espirito, ou qualquer outra circunstancia, nos sentimos vivos, e a cada desafio que se segue acabamos sempre nos superando, mesmo que a gente não ganhe a luta ganha no mínimo experiência.
Não lutar por medo de sofrer, de perecer ridículo ou inconveniente é para muitos uma desculpa fácil para justificar o sofrimento por não ter lutado.
Hoje estou lutando contra o conformismo, contra o medo de mudar, contra uma vida medíocre, contra a mesmice.

Se liga

Esta tudo muito confuso, perdido e sem sentido. Parecemos um bando de zumbis caminhando pela vida, sem emoção, sem objetivo e sem alegria. Os olhares são perdidos, as risadas são mecânicas e todos fazem tudo igual. Somos clones uns dos outros. 
Onde anda a paixão, o tesão, a alegria sincera?
Alguma coisa tem que mudar. Alguma coisa tem que acontecer, para voltarmos a ser humanos novamente.
Todos temos um caminho a seguir, e sabemos aonde ele termina, então porque não aproveitamos ao máximo essa viagem, aproveitando cada momento dela da maneira mais gostosa possível. Claro que existirão momentos de tristeza e sofrimento, mas eles vão passar se soubermos buscar o que de melhor a vida pode nos oferecer.
Não falo de conformismo, mas de aceitação e crescimento. Somos indivíduos únicos e vivemos uma vida única, que não pode depender de ter, mas sim de ser.
Sejamos mais nós mesmos, sejamos mais sinceros e autênticos, e quem sabe assim seremos aceitos como somos, e com certeza a vida ficará mais leve, sem cobranças e sem máscaras.
Como na canção “… deveria ter amado mais, chorado mais, ter visto o sol nascer…”

Todos somos artistas

Às vezes me pergunto quando realmente sou eu mesma, e cheguei a conclusão que talves eu seja eu mesma apenas quando estou tomando banho, porque no resto do tempo encaro diversos personagens que me ajudam a viver no mundo de hoje.
Porque será que é tão difícil ser nós mesmos, sem pretender corresponder às expectativas de outras pessoas que também não são elas mesmas.
Quanto mais mergulho em temas filosóficos, mais me convenço que a vida, ou melhor, viver bem é ser simples e honesto, pois a vida é simples.
Não gostaria de morrer sabendo que eu só posso ser eu mesma enquanto tomo banho. Gostaria de ser eu mesma o tempo todo, mas como as outras pessoas me veriam?
Detesto rótulos e regras, adoro a verdade, respeito a individualidade de cada ser humano, não sou boazinha nem maravilhosa o tempo todo, nem sou vítima ou carrasco também.
Sou uma pessoa apenas, com desejos e repulsas que gostaria de demonstrar sem que me banissem da sociedade.
Eu sou eu mesma, mas ainda só na hora do meu banho.

Meus heróis morreram de over dose

Época boa, não o fato de pessoas que tinha algum conteúdo terem morrido de over dose, mas o fato de que naquela época as pessoas contestavam e lutavam pelas coisas nas quais acreditavam, costumava-se pensar e agir.
Hoje, são raros os idealistas.
Hoje, o que importa é a novela da globo, o BBB da vida ou a fazenda, e pior ainda é o balanço geral e outros similares.
Chamo isso de alienação geral, e vou dar um exemplo:
Fui ao salão de beleza e me deparei com todas as frequentadoras, inclusive as profissionais do salão, lamentando a morte de nem me lembro quem, só sei que estavam todas muito tristes.
Achei que se tratava de alguma cliente muito querida e caí na asneira de perguntar quem era a pessoa. Pasmem!!! Era uma personagem de novela que estava afetando de maneira bem real a vida daquelas pessoas.
Diante desse cenário e outros com os quais me deparo no meu dia a dia, só me faz sentir vontade de mudar essa pasmaceira.
Espero que pelo menos esses desastres provocados pela natureza tão indignada como eu, façam com que as pessoas voltem a olhar a vida sem ser por uma telinha de tv, ou computador

sonho

Em 2009 tive um sonho, e esse sonho acabou virando um pesadelo, então acordei e fiquei feliz por saber que era apenas um sonho que tinha virado pesadelo e como bem sabemos, bastam alguns dias para que as lembranças se dossilvam e não reste mais nada.
Se voce teve algum sonho que não se realizou no ano que passou, acorde e continue a sua vida, continue sonhando outros sonhos, e se eles se transformarem em pesadelos, acorde e saiba que não vai ser preciso muito tempo para esquece-lo.
A vida é cheia de sonhos e pesadelos, cabe a nós escolher onde vamos focar nossa energia.
Embora ninguém queira admitir, alguns de nós prefere ficar focando o sonho ruim, em vez de acordar e esquecer e sonhar de novo um sonho bom.
Acredite, nós podemos determinar o que queremos para nossa vida, é só enfrentar o medo e se abrir às milhões de possibilidades que o universo nos oferece.
Lute contra suas limitações impostas, contra as regras e contra o precoceito e se abra para a vida, pois não existe prorrogação, nem segundo tempo, viver é agora ou nunca.