quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Violando regras

Antes de tudo, deixo claro que não me refiro infringir leis ou descumprir regulamentações que estabelecem a ordem social e o bem comum.
Falo das regras impostas pela sociedade que impedem o indivíduo de ser ele mesmo sob pena de não ser aceito no meio social em que vive.
Não existe nada mais tentador do que desobedecer ou violar regras, aliás na minha opinião elas foram criadas justamente para serem desobedecidas. Foram criadas para obrigar pessoas a serem ou agirem de acordo com o que, alguém igual a elas, achou que era melhor. Existem regras diferentes para situações iguais. Como devemos agir em uma determinada cultura é o oposto para outra cultura e ainda existem exceções para cada regra. Também elas são mutantes, ou seja, o que hoje é regra amanhã pode deixar de ser, tudo depende de como a sociedade vai evoluindo.
Exemplos não faltam, para citar apenas alguns: fumar já foi elegante e charmoso, mulheres separadas eram mal vistas nos meios sociais, casamento entre pessoas do mesmo sexo, nem pensar.
Acho que está na hora de revermos essa regulamentação da vida, porque viver por si só já é complicado.
Que tal menos regras e mais atitude, mais exemplos, mais liberdade e mais criatividade.
Que tal deixarmos de enquadrar e rotular as pessoas e aceita-las como são.
Quem somos nós para determinar o que é certo ou errado, socialmente falando.
Violar regras não quer dizer não ter educação, não ter respeito, não ter consideração, mas sim ter tudo isso sendo você mesmo, autentico e não mais um, igual a tantos iguais.
A vida requer leveza, naturalidade, alegria e liberdade.
Sejamos crianças que não tem censura nem medo de não estar de acordo com o ambiente. Elas apenas se divertem, não invejam, não criticam, não discriminam.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A busca pelo Poder

Sempre invejamos os poderosos, na triste ilusão de que ter poder é ter tudo da vida, é ser tudo na vida, é dominar, mandar, controlar, é decidir. Esquecemos, no entanto, que o poder exige responsabilidades e tem um preço muito alto. Quem tem poder, pode usa-lo para o bem ou para o mal. Mas esse tipo de poder não é eterno, existirão muitos querendo usurpa-lo, porque ele nos faz sentir importantes diante dos outros.
Não quero chamar de poderosos, os líderes, mestres ou mesmo pessoas comuns, interessados no bem comum, pois eles não tem necessidade de se sentirem poderosos, seu poder é sua força interior, seu poder vem de dentro não pode ser destruído ou roubado.
Os pseudos poderosos precisam de seguidores, admiradores ou bajuladores pois sem isso não existe o poder. Se não se tem a quem se impor, literalmente o poderoso deixa de existir.
Imaginem que o dinheiro, combustível dos pseudos poderosos, perdesse seu valor. Teríamos poderosos passando fome, pois ninguém trocaria, por exemplo, comida por papel. Claro que isso é uma demonstração fantasiosa, mas não impossível, de que bens materiais que hoje valem muito, amanhã podem não servir nem como moeda de troca, do tipo escambo, pois não teriam a menor utilidade.
O verdadeiro poder existe dentro de nós, é nosso, e devemos alimenta-lo com conhecimento, sabedoria e amor. Esse poder é que nos fará sobreviver a qualquer situação.
O verdadeiro poder não precisa provar nada para ninguém, só para si mesmo. Não precisa ser alardeado pois ele se basta, e esse poder começa com a fé em nós mesmos, independente do mundo lá fora.
Quem acredita em si mesmo, tem o poder de querer e conseguir realizar seus sonhos e planos não importa quanto tempo demore nem quanta energia seja gasta, pois o poder interior é infinito.
Vamos acreditar no nosso poder, vamos usa-lo com amor e respeito pelo ser humano. Vamos usa-lo não para sermos melhores do que ninguém, mas para sermos apenas diferentes. Vamos usar essa diferença para contribuir para um mundo melhor.
Basta uma gota d'água para transbordar um copo cheio. Por mais humilde ou insignificante que você se considere, pense que você pode simplesmente ser essa gota d'água que faltava para transbordar o copo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quando somos atropelados pela vida

Nunca pensamos na possibilidade de levarmos uma rasteira da vida e nunca nos preparamos para essa possibilidade, por isso, enquanto tudo está bem nos esquecemos de garantir que continue, esquecemos de agradecer a nossa vida equilibrada e tranquila, nos esquecemos de continuar investindo para melhora-la.
Nada deve ficar estagnado em nossas vidas, o comodismo nos deixa sem vontade de agir e fatalmente quando não há ação a vida reage para nos tirar da inércia, e tira sempre de uma forma surpreendente.
Faz parte da lei do universo, tudo deve sempre estar em movimento micro ou macro movimentos, mas nunca parada. Existem inúmeras teorias, que não vou citar agora, mas que nos demonstram que se não há evolução, seja em que sentido for, há extinção.
Nosso egocentrismo nos leva a olhar apenas para aquilo que nos diz respeito ou nos interessa, o que nos cerca fica em segundo plano e é geralmente daí que vem a rasteira que nos derruba e nos tira do nosso castelo que construímos para nos proteger do sofrimento, da dor, da responsabilidade com as outras pessoas e com a natureza.
Valorizar apenas a nós mesmos e a nossa vontade nos deixa frágeis quando nosso castelo desmorona, pois perdemos a capacidade de interagir com um mundo que não é apenas o nosso mundinho egoísta e mesquinho. Existem pessoas que devem ser valorizadas e existem vontades diferentes das nossas e existe um consenso que deve prevalecer para que possamos viver e conviver nessa vida.
Hoje grande parte de nós está trancado no seu castelo, incapaz de querer dividir ou somar alguma coisa em suas vidas.
Vamos nos preparar para a destruição desse castelo, vamos abrir suas janelas para a vida e as vidas que existem além dele, vamos evoluir e contribuir para que todos e não apenas nós possamos ter uma vida tranquila, feliz onde o interesse da maioria prevaleça sobre o interesse do indivíduo.
Com certeza nos sentiremos mais ricos como pessoas e mais orgulhosos de sermos quem somos.

domingo, 18 de setembro de 2011

Crises e crescimento

Entramos em desespero quando ouvimos a palavra crise, sempre esperamos algo muito ruim ou situações que estão fora de nosso controle. Mas na origem da palavra, que vem do grego, ela significa crescimento. Se observarmos, são exatamente em períodos de crises que somos desafiados a ser criativos buscando soluções, e assim aprendemos e crescemos.
Crises acontecem em todos os âmbitos de nossas vidas, somos quase que literalmente atropelados por elas, então o que fazer em momentos assim.
Primeiramente, o aspecto positivos da crise é que ela nos tira da inércia, nos obriga a buscar alternativas ou soluções, despertando nosso lado mais criativo e original. Mas como em tudo existem dois lados, alguns usam seus momentos de crise para culpar a tudo e a todos, entram em depressão, ou simplesmente esperam apaticamente que as coisas se resolvam, esses são os covardes ou fracassados.
Nenhum momento de crise é fácil, mas para aqueles que tem coragem de enfrentar é um aprendizado e tanto para o resto da vida.
Encarar um momento de crise de frente, procurando soluções alternativas ou paliativas, nos torna vacinados contra ela, e numa próxima agiremos antes que ela se instale.
Superar crises, sejam elas em qualquer setor de nossas vidas também exige paciência pois os resultados raramente são imediatos. Aprendemos então a ser pacientes e observadores, aumentamos nossa concentração nos fatos e desfechos enriquecendo nossa experiência de vida.
Crises não tem solução elas são apenas superadas e essa superação nos prepara para outras que virão.
Hoje o mundo está em crise, e isso fez com que vários organismos internacionais sem unissem com o objetivo de resolver ou minimizar a crise.
Em um nível pessoal, podemos recorrer a amigos ou pessoas que confiamos para obter apoio na nossa batalha, mas apenas nós mesmos teremos condições de superar qualquer crise que estejamos passando.
Não vamos temer ou lamentar os momentos de crise em nossas vidas, vamos usá-los para como na definição original da palavra, crescer.


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Minha vida em dois capítulos


Acho que encontrei uma forma de registrar e demonstrar o que seria minha filosofia de vida.

Vou contar uma história, onde eu sou o personagem principal:

Sempre fui uma pessoa difícil de conviver porque sou muito exigente e radical. Isso desde que me entendo por gente.

Sempre planejei minha vida e corri atrás das coisas que queria, até conseguir. Às vezes ganhei e às vezes perdi, mas nada me faz desistir de continuar lutando pelo que eu quero, mesmo que seja lutar pelo impossível, porque o impossível para mim não existe, só existe mudança de rota para atingir meus objetivos.

Não me considero uma pessoa incompreendida, porque não preciso que ninguém me aceite ou concorde comigo, mas se alguém não me aceita então é melhor esquecer que eu existo. É melhor se afastar e me deixar viver a minha vida.

Capitulo I

Essa história começa quando eu já tinha terminado definitivamente uma etapa importante da minha vida, que envolveu um casamento e filhos e estabilidade financeira, foi uma etapa que teve começo e fim bem definidos e bem vividos, onde fui muito feliz e conquistei tudo que havia planejado

Havia chegado a hora então de sair em busca de outros sonhos.

Faz parte de mim, a vontade de dividir e somar, isso quer dizer, eu preciso dividir a minha felicidade e preciso sempre estar somando alguma coisa à minha vida, mas até então eu nunca tinha encontrado uma pessoa que tivesse o e perfil e as qualidades que eu queria, por isso passei algum tempo procurando, apesar de duvidar que existisse tal pessoa.

Um dia sem mais nem menos, caiu no meu colo alguém que parecia ser a pessoa certa.

Um cara inteligente, com a mente aberta, desencanado, curioso e com vontade de fazer diferença nessa vida, e como eu, queria também sair da mesmice e mediocridade em que a maioria das pessoas vivem. Queria como eu inventar uma vida que ninguém vivia ou tinha coragem de viver.

Alguém que era ele mesmo, sem máscaras e sem medo, com quem eu podia ser eu mesma sem máscaras e sem medo.

Vivíamos no meu da sociedade, mas tínhamos um mundo particular e impenetrável, que só nós dois dividíamos.

Tudo era permitido desde que houvesse verdade e cumplicidade. Não nos completávamos, éramos pessoas livres e independentes cada um com sua vida, mas partilhávamos nossas vidas para trocar, acrescentar ou crescer.

Estava meio que implícito que um dia cada um poderia seguir seu próprio caminho, sem problemas, era só um de nós dois resolver seguir sua própria vida sozinho, por achar que não fazia mais sentido continuarmos a nossa história.

Isso porque, uma história assim, quando não pode continuar por algum motivo, tem que acabar definitivamente, pois todo o sentido dela deixou de existir quando deixou de ser algo diferente.

Uma história assim, não dá para levar com a barriga, é ou não é, não existe meio termo.

Continuar sob condições tira todo o sentido da coisa diferente, vira o comum, o sem sentido, o vazio.

Com certeza, o carinho, a amizade, a vontade de ver o outro bem, continua existindo, mas a convivência tem que acabar porque perdeu o sentido.

Na primeira historia da minha vida, quando nossos objetivos, vontades e sonhos deixaram de ser iguais, ela chegou ao fim de uma maneira franca e honesta, ou seja, se não pode mais continuar como era é melhor cada um seguir sua vida.

Continuando...

Nada como a verdade, para que tudo se resolva de uma maneira simples.

Por causa do meu espírito guerreiro, talvez tenha tentado continuar uma coisa que já tinha acabado. E tentei, porque não houve uma comunicação clara de que ela tinha acabado vários fatores impediram de que eu percebesse que tinha chegado ao fim. As coisas foram acontecendo, os mal entendidos foram detonando tudo.

Aquilo que seria diferente, de repente, nunca havia existido para nós dois, mas apenas para mim.

Tudo que eu esperava e considerava como especial nessa relação aberta existiu apenas para mim.

Então descobri que aquela pessoa que caiu no meu colo era apenas uma pessoa como todas as outras que eu já conheci e que nunca me entenderam.

Infelizmente, não existe a menor possibilidade de se mudar o começo de alguma coisa, mas felizmente podemos mudar o fim.

Meu único objetivo agora é o de mudar o fim da nossa historia, ela vai ter que acabar da forma mais simples possível, como deveria ter sido.

Como eu já disse, o que nós vivemos foi inteiro e não vai funcionar só uma parte.


Capitulo II


Essa história vai começar, assim que eu terminar outra etapa importante da minha vida, que envolveu um relacionamento louco, em um momento louco e que foi muito excitante durante o pouco tempo que durou.


Chegou novamente a hora de sair em busca dos meus sonhos, do meu prazer e satisfação pessoal. Chegou a hora do eu sozinho, do pé na estrada de procurar a minha turma.


Chegou a hora de voar livre, sem laços, sem vínculos, sem compromissos, sem responsabilidades, enfim, chegou a minha hora.


Não lamento, e sim agradeço tudo que vivi até hoje, porque com toda a experiência que fui ganhando durante essa segunda etapa me fez ter certeza de que o que tenho pela frente é o que realmente vai me trazer paz ,felicidade e tesão.


Não tenho mais nada a conquistar, não espero mais nada para mim, estou apenas aberta a coisas e pessoas novas acontecendo na minha vida.


Quero sentir o sol no meu corpo, quero mergulhar no mar, quero fazer sexo pelo simples prazer de sentir prazer, quero correr, rir, dançar, ficar nua, quero queimar fumo e tomar sorvete e viajar na minha loucura.


Quero tomar um porre, falar besteira, beijar na boca. Então está mais do que na hora, pois a vida passa rápido e tenho ainda muitas luas cheias para curtir.



Final Feliz



Amei apenas três homens na minha vida e não fui amada por nenhum deles, amada no sentido que eu dou ao amor, fui amada do jeito tradicional pré-estabelecido comportado, depois que a paixão esfriou.


Não quero mais nenhum amor na minha vida porque ninguém entende minha forma apaixonada de amar.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pura e simplesmente finalizações

Tudo tem um fim para que haja um novo começo. Porque resistimos tanto a aceitar o fim de alguma coisa na nossa vida? Mesmo sabendo que a morte é o fim de tudo, acreditamos que existe uma outra vida após a morte, seja ela de que jeito for. Precisamos acreditar em alguma coisa que justifique a nossa existência, não admitimos a possibilidade de sermos apenas um organismo vivo, como qualquer outro na natureza, que tem seu ciclo de vida e morre.
Falo nisso por analogia, ou seja, resistimos a aceitar que qualquer coisa nas nossas vidas tenha um fim, simplesmente acabe. Procuramos manter situações, relacionamentos, coisas e até tragédias porque tememos o fim, pois o fim acaba com a esperança e sem esperança perdemos a vontade de lutar. Criamos vínculos, elos, lembranças para manter ilusoriamente em nossas vidas aquilo que já acabou.
Na minha opinião, o principal problema que atinge a todos e paralisa muitos é o medo. Uma palavra tão pequena para descrever um sentimento tão poderoso capaz de destruir qualquer possibilidade de uma vida mais feliz e completa.
Os tempos modernos nos condicionaram a ter medo de tudo e de todos. Confundimos o medo com o instinto de sobrevivência. O instinto nos protege, o medo nos paralisa.
Para que fique claro, estou me referindo ao aspecto psicológico, da nossa resistência em aceitar o fim pura e simplesmente, sem questionarmos o porque acabou, será que devia ter acabado, ou ainda será que acabou mesmo.
Precisamos aprender que estamos em constante transformação e isso acarreta algumas finalizações, alguns ajustes e até algum sofrimento, mas os benefícios são sem termos de comparação muito maiores.
Precisamos aprender a colocar um pouco de profundidade nas nossas vidas, já que somos animais pensantes, devíamos agir mais como pensantes do que como animais.
Acho complicado fazer entender o fim, como total desapego a favor da nossa paz de espírito, do nosso equilíbrio, da nossa harmonia com o universo. Seria fácil entender o fim de um problema ou de uma doença, mas o fim de algo que somos ou que nos fazem ser, fica mais complicado visualizar.
Mas não importa o quanto seja complexo, o importante é que não tenhamos medo de por um fim naquilo que mereça um fim. O importante é finalizarmos o que é necessário pura e simplesmente.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mudanças necessárias

A vida por si só nos obriga diariamente a fazer algum tipo de mudança, seja desmarcar compromissos, mudar horários, fazer algo que não tínhamos planejado ou seja, dificilmente passamos um dia em que tudo aconteça conforme programamos.
Independente dessas mudanças involuntárias, existem as necessárias, essas sim dependem apenas da nossa vontade.
Mudanças que servem para rearrumarmos nossas vidas, deixando ir o que não nos serve mais e abrindo espaço para coisas novas. Mal comparando, mas usando como exemplo, seria semelhante a arrumar um armário. Se realmente levarmos a sério essa arrumação, nos livraremos de tudo que não tem mais utilidade. Mudar nossa vida é arrumar nosso armário interior, com firmeza, desapego e principalmente com consciência. Jogar fora as mágoas antigas, conceitos ultrapassados, atitudes inflexíveis, entre outras coisas é como lavarmos nossa alma.
Pessoas que resistem às mudanças internas, que não fazem uma revisão nas suas convicções, ficam estagnadas. São pessoas incapazes de aceitar coisas novas em suas vidas por comodismo ou mesmo medo, e assim deixam a vida passar.
O melhor da vida é o desafio de viver, estar sempre receptivo a mudanças, pois precisamos disso para saber que valeu a pena viver aprendendo dia após dia o quanto a vida é rica e cheia de opções.
Não importa se somos pobres ou ricos, instruídos ou analfabetos pois a sabedoria vem da experiência e da vontade de experimentar.
Saber viver com sabedoria é saber quando é necessário fazer mudanças na nossa vida para torna-la melhor, não importa se serão grandes ou pequenas, complexas ou simples. O que importa é nos reciclarmos como a natureza se recicla, nos renovarmos como a natureza se renova.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cultivar é necessário

Todos sabemos que o que não é cuidado, ou não recebe atenção acaba morrendo, ou para não ser tão trágica, acaba deixando de existir. Isso acontece com coisas, pessoas, projetos, sentimentos, em resumo, com tudo.
Não dar atenção, ou não cuidar do que é importante para nós, é o mesmo que dizer que tanto faz, que você não se interessa, ou que você não se preocupa. É deixar por conta da sorte e do tempo. O resultado disso é o fracasso, a falta de compromisso consigo mesmo em relação às coisas importantes da sua vida.
É necessária muita atenção, dedicação e empenho para que não nos tornemos fracassados, porque normalmente culpamos tudo e todos pelo nosso fracasso, menos a nós mesmos por não termos tido coragem, ou vontade de cuidar e cultivar aquilo que era importante.
Na vida, ou durante o tempo que vivemos, oportunidades aparecem e podem ir embora da mesma forma como apareceram, isso vai depender do valor que damos a ela.
Por mais seguros que nos sintamos em relação ao que temos, se não cuidarmos, se não dermos valor, fatalmente perderemos tudo sem mesmo perceber que estamos perdendo e depois nos restará lamentar termos sido tão mal compreendidos ou injustiçados.
Vamos por os pés no chão, pois nada é eterno nessa vida, mas pode durar uma eternidade se dermos valor e cuidarmos do que temos. Viver de sonhos e fantasias, não leva ninguém a lugar nenhum, muito menos ficar esperando que as coisas aconteçam. Precisamos cuidar do que temos, fazer crescer, dar o valor devido, pois assim conseguiremos acrescentar mais conquistas nas nossas vidas.
Se, como se diz: "o jardim do vizinho é sempre mais verde"é porque provavelmente ele se dedica a cuidar e cultivar aquilo que ele tem.
Pense no que é importante para você e cuide para que isso dure o máximo possível, não deixe morrer ou jogue fora, apenas esteja atento pois boas oportunidades não caem do céu.


sábado, 3 de setembro de 2011

Quando a certeza vira dúvida

Basta termos certeza de alguma coisas, que as dúvidas começam a aparecer. Parece incongruente mas na realidade é isso que acontece na maioria das vezes.
Somos humanos e por isso mesmo basta que tudo esteja certo para que fiquemos desconfiados que existe algo nas entrelinhas, que não percebemos ou não prestamos a devida atenção. Chamo isso de insegurança ou falta de confiança, pois sempre achamos que se tudo está em ordem algo de ruim vai acontecer e a nossa certeza vai para o espaço.
Certeza sobre qualquer coisa, nos deixa com um pé atrás, porque sabemos que somos falíveis. Só existe certeza nas ciências exatas, mas mesmo assim ela vem evoluindo com o tempo, com novas teorias e leis, então imagine termos certeza de alguma coisa na nossa vida.
Podemos ter certeza do que queremos, mas devemos estar abertos a mudanças, pois a vida é um constante ir e vir de acontecimentos alheios a nossa vontade. Devemos estar preparados para o imprevisto, devemos ser flexíveis, mas não inseguros. Devemos manter nosso foco no que realmente importa.
Duvidas surgidas a respeito de nossas certezas, significam que devemos ir mais fundo, aprimorar nossos objetivos e manter nosso foco.
Nada é totalmente certo ou totalmente errado ou incerto, nós podemos ter o controle sobre aquilo que realmente acreditamos e ir ao longo do tempo, fazendo as devidas correções de rota.
Talvez a certeza que eu tenho hoje sobre qualquer coisa que diga respeito a minha vida, mude completamente daqui a algum tempo, mas o que importa é o hoje, o que eu estou vivendo agora, pois é assim que conseguimos dar o primeiro passo na direção que pre-estabebecemos.
Paciência, disciplina e prudência nos levam aonde queremos chegar, mas o mais importante é saber aonde queremos chegar.
A sociedade atual é extremamente dinâmica e nos deixa poucos minutos para realmente pensar e analisar o que está acontecendo, fica difícil ter certeza de algo, se não pudermos amadurecer a idéia. Noutros tempos pensávamos para agir, hoje a gente age e depois pensa
O ideal é tentarmos ser o mais honesto possível com nossas dúvidas porque só assim chegaremos a certeza de alguma coisa.