sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Precisamos saber recuar para poder vencer

Quando travamos uma batalha muito intensa ou durante muito tempo, precisamos saber recuar ou dar um tempo para recuperarmos nossas forças. Saber a hora de recuar é tão importante quanto lutar por aquilo que estamos lutando.
Quando recuamos, poupamos energia e podemos ter uma visão mais objetiva da situação descobrindo novas alternativas que poderão nos levar à vitória.
Recuar não é desistir nem fugir, é se recompor e se reorganizar para aumentar as possibilidades de um desfecho favorável.
A vida é uma constante batalha, e nos envolvemos tanto que por vezes perdemos a noção ou o controle do que está acontecendo, não conseguimos enxergar com clareza o nosso objetivo final, ficamos exaustos e descrentes de que somos capazes de conseguir o que queremos. É muito comum travarmos várias batalhas ao mesmo tempo e nesse caso o desgaste é ainda maior.
Quando esse descontrole acontece é hora de recuar, analisar a situação e decidir por outro tipo de abordagem ou tática que fatalmente nos levarão a um final favorável. Quando saímos do meio dos acontecimentos acalmamos nossa mente e damos trégua ao nosso corpo.
Paciência e persistência são atitudes fundamentais para conseguirmos o resultado desejado. Com elas conseguimos superar os obstáculos, uma a um, de uma forma consistente.
Hoje as pessoas estão se tornando cada vez mais impacientes, intolerantes e imediatistas, ou seja, se não conseguem rapidamente o que desejam, desistem e partem para outra coisa. Falta consistência na suas vidas, quase tudo é descartável.
Generalizando, hoje praticamente tudo é descartável, tudo dura muito pouco tempo, tudo é muito superficial e sem conteúdo, tudo é muito comercial, tudo é muito igual.
Precisamos recuar e observar atentamente para onde estamos indo, o que de produtivo estamos acrescentando à nossa vida, de que forma estamos contribuindo, se é que estamos contribuindo, afinal estamos lutando para que, ou porque.
Estamos passando pela vida sem realmente viver. Minha batalha pessoal é redescobrir o sentido da vida e sentir a vida, buscando no meu dia a dia, coisas que me façam sentir que estou viva e não apenas sobrevivendo. Estou buscando o prazer, a alegria e o desprendimento que existiam dentro de mim, quando eu era criança.
Hoje estou recuando, abandonando minhas batalhas diárias, para me dedicar a minha batalha pessoal de recuperar a minha essência, cuidar da minha criança interior e ficar de bem com a vida, que é o meu bem maior.

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