quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A difícil arte de se fazer entender

A palavra é uma arma poderosa mas também perigosa, pois pode ser entendida de várias maneiras dentro de vários contextos.

Infelizmente ainda não possuímos o dom de adivinhar ou ler pensamentos, então somos obrigados a usar palavras para nos comunicarmos ou para que entendam o que estamos pensando, e é aí que a coisa complica.

Tudo que se diz causará uma reação na pessoa ou pessoas que ouvem dependendo de vários fatores, tais como, estado de animo, experiência de vida, momento, ou mesmo interesse. Às vezes um simples comentário pode gerar uma reação desproporcional, como também um assunto importante pode ser considerado insignificante.

Descobri com a minha experiência de vida que o melhor é ficar calada, assim evito confrontos desnecessários ou desinteresse que magoam. Tentar se fazer entender é ainda pior, porque é melhor nem tentar entender para não ter que decidir ou mudar nada. Hoje os diálogos são monólogos, não existe a troca de opiniões saudáveis, existe apenas a minha ou a sua opinião.

Para falar é preciso pensar, mas pensar está fora de moda. Hoje se fala sob trivialidades, ninguém ensina e ninguém aprende, a comunicação é abreviada porque não deixa margem para discussões.

Certo o ditado “ A palavra vale prata e o silêncio vale ouro”

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