sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Os ciclos da vida ou a roda da fortuna

Sete anos de vacas gordas e sete anos de vacas magras, uma parábola que nos adverte para os ciclos de nossas vidas, assim como a famosa carta do Tarot, a roda da fortuna, também nos avisa que teremos altos e baixos por toda nossa existência.
Misticismo, religião, filosofia ou sabedoria popular, não importa. O que importa é que todos nós passamos por bons e maus momentos na vida e se soubermos aproveitar o que os bons momentos nos oferecem, quando chegarem os maus poderemos suavizar seus efeitos ou estarmos preparados para eles.
Quando tudo vai bem não cogitamos a possibilidade de algo dar errado e não nos preparamos para isso. Quando tudo vai mal, não acreditamos que as coisas possam melhorar porque ficamos presos a lamentações, e pensamos que tudo poderia ser diferente se tivessemos feito alguma coisa para nos prepararmos.
Prestar atenção a nossa vida e o rumo que ela toma é a única maneira de minimizarmos os efeitos dos ciclos pelos quais temos que passar. O equilíbrio, ou caminho do meio como dizem alguns, tem que ser a nossa meta para vivermos em paz e em harmonia com o universo.
Aprender com a nossa experiência fará com que os ciclos da vida sejam menos traumáticos, pois eles se repetem até que saibamos lidar com eles, se repetem com uma roupagem diferente mas no âmago tratam da mesma lição de vida que deveríamos ter aprendido e não aprendemos.
Mal comparando e apenas como exemplo:
Para colher temos que plantar, mas não adianta apenas plantar se não cuidamos para que tenhamos frutos e ainda existe um tempo certo para se plantar e para se colher. O que eu quero dizer é que não devemos atropelar a nossa natureza e sim cuidarmos bem e atentamente de nós mesmos, nos momentos bons e nos momentos ruins, só assim estaremos fortalecidos para viver intensamente tudo que a vida nos oferece de bom e resistir e lutar nos momentos ruins.

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